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CASO LUCI. Valdir anuncia que não revisará relatório de Badke sem os documentos transcritos da comissão

Na reunião da CCJ, edis discutiram o conturbado momento enfrentando pela subcomissão, após pedido do advogado Adede Y Castro

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Divulgação), da Equipe do Site

A situação que já estava ruim, agora ficou ainda pior na Subcomissão de Ética e Decoro Parlamentar que investiga a vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT). Na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no início da manhã de terça (27), Valdir Oliveira (PT) anunciou que não irá revisar o relatório de Manoel Badke – Maneco (DEM) sem ter em mãos a transcrição dos depoimentos das oitivas.

“Me sinto impedido de fazer a análise se não tiver a transcrição, a materialidade do que foi dito”, afirmou o petista.

Maneco comentou na reunião que não irá se manifestar enquanto não houver a orientação da Procuradoria Jurídica do Legislativo. Já o ouvidor da CCJ, Juliano Soares – Juba (PSDB), minimizou a falta de registro das oitivas realizadas em outubro.

“Não vejo muito prejuízo nesse sentido. Até porque o processo tinha vários documentos e as oitivas tinham o objetivo de tirar algumas dúvidas”, explicou o tucano.

A subcomissão aguarda o parecer do procurador jurídico da Casa, Lucas Saccol Meyne, que irá apontar um norte frente ao pedido do advogado João Marcos Adede Y Castro, que solicita uma cópia da transcrição das oitivas. Da mesma forma, Meyne irá analisar pedido de Valdir que solicita um novo chamamento das testemunhas.

Entenda o caso

A investigação é baseada em uma denúncia do autônomo Alain Maciel, o qual indica que a vereadora Luci Duartes, em diversos momentos de 2017, bateu ponto na Prefeitura e, ao mesmo tempo, atuou no Parlamento. Ou seja, a acusação sustenta que Luci trabalhava de forma onipresente nos dois Poderes, o que caracterizaria um ato de improbidade administrativa. O Ministério Público também apura o caso.

Na semana passada, Adede Y Castro, advogado de Maciel, protocolou no Legislativo um pedido de cópia da transcrição dos oito depoimentos colhidos em outubro. Todavia, a subcomissão não realizou a gravação de nenhum interrogatório.

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