LÁ DO FUNDO. Disputa agora aqui, nervosismo na Câmara, Adelar e o MDB, partidos não se reúnem e…
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com imagem de reprodução), Editor do Site
– Nos últimos dias, no Facebook, vereadores têm se revezado na crítica a comentários feitos à reportagem publicada no site pelo colega Maiquel Rosauro.
– Há até quem tenha delirado, suspeitando de “crime” o registro (com todos podendo se manifestar) e ameace pedir avaliação sobre a possibilidade de “processo”, não entendendo exatamente o que está acontecendo.
– O curioso é que quando vários edis foram chamados, por um colega deles (repita-se, colega) de “bando de inúteis e sem conteúdo”, ficaram só no discurso, sem nem mesmo uma advertência. Pois é.
– Pelo menos três coordenadorias regionais em Santa Maria são sempre muito disputadas, na troca de qualquer governo estadual.
– É uma disputa local que se aproxima, na medida em que ninguém acredita na manutenção dos atuais ocupantes, todos vinculados ou chancelados pelo MDB.
– Ah, os cargos são os de Coordenador Regional, respectivamente, de Obras, Educação e Saúde. Áreas cheias de problemas. E, na contrapartida, com grande visibilidade.
– Se houver a minima possibilidade de uma troca de partido sem perda de mandato, há um grupo no MDB acreditando que Adelar Vargas, o Bolinha, pensará na possibilidade de se mandar.
– Isso é, na verdade, sonho. Por que ele sairia de um partido em que tem apoio, por exemplo, de graúdos do porte de Cezar Schirmer e de boa parte da atual direção da sigla, que, como ele se coloca na oposição?
– De todo modo, o futuro próximo do parlamentar é que seria discutido, consta, entre ele e Schirmer, no meio da última semana. Encontro, por sinal, suspenso.
– Ainda assim, o certo é que Vargas deverá mesmo presidir o Legislativo no próximo ano e, é o que se diz, nos bastidores emedebistas, levará junto, para função de confiança importante nome da sigla.]
– Entre os mais citados para função estratégica na Câmara, em cargo a ser indicado pelo futuro presidente, estão os ex-secretários no governo Schirmer, Tubias Calil ou Antonio Carlos Lemos.
– Para fechar, retomada de um tema já tratado nesta seção: a cômoda situação dos partidos camaleões, ora situação, ora oposição. Casos específicos, no momento, de MDB e PDT.
– Dizem não ter havido reunião alguma que referendasse a entrada das siglas no Executivo. Essa a explicação, inclusive, para não haver reunião (a não ser no “gogó”) para decidir pela saída.
– Resumindo: a “reunião” (ou a falta dela) é a desculpa para tudo. Inclusive para aderir sem aderir e sair sem sair, se é que dá para entender.
Qual das reportagens do MR?
Politicos usando a estrutura pública para intimidação jurídica dos críticos não é novidade. Afinal o procurador da CV já está lá e não precisam pagar. Mesmo que de em nada, a vitima teria que pagar advogado, etc.
Lembra o caso do Tonho Crocco. Fez uma música criticando a AL. Giovani Cherini colocou um processo no lombo do músico. Repercussão foi tão ruim que teve que desistir da causa.
https://www.youtube.com/watch?v=SukPLNWgY7M