POLÍTICA. Ex-secretário diz que a sua exoneração da prefeitura teve incentivo de assessores nos bastidores
Da Rádio Medianeira, com texto e entrevista de FABRÍCIO MINUSSI e foto de Reprodução
O ex-secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Paulo Roberto Almeida Rosa (ao centro da foto acima, com o vice-prefeito Sérgio Cechin ao fundo e o prefeito Jorge Pozzobom ao lado), disse em entrevista à FM 102.7, que gostaria de saber quem nos bastidores da Prefeitura teria feito “queixa” do seu desempenho frente à pasta, que entre outas ações, é responsável pela manutenção das ruas da cidade.
Durante o programa Sábado Aberto, Almeida Rosa falou das dificuldades que enfrentou na secretaria, com a falta de recursos, ao mesmo tempo em que durante as suas férias, a pasta recebeu verbas para tocar várias obras de infraestrutura urbana, como a recuperação de ruas.
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O anúncio da exoneração de Almeida Rosa ocorreu na tarde da última sexta-feira (23), por meio de nota divulgada pela Superintendência de Comunicação. No comunicado a Prefeitura alegou a necessidade de ajustes de gestão e de adequação na estrutura administrativa. O vice-prefeito Sérgio Cechin está acumulando o comando da secretaria.
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Fritura era desnecessária, tanto neste caso quanto no caso da pasta da saúde. Ambas as secretarias são vitrines, rendem votos. Políticos incapazes querem o cargo devido ao pleito de 2020. Rendeu até uma pitada de corporativismo. Alguns partidos gostam de colocar uma nulidade na frente de uma secretaria e colocar um técnico como adjunto. O adjunto trabalha e o titular colhe os louros.
Sem susto, a falta de habilidade na condução do processo continua onde está. A falta de controle da base/assessores continua também onde está.
Assunto extremamente mal conduzido. Deveriam ter esperado o titular voltar das ditas férias e daí ocorrer a exoneração. Conseguiram achar um jeito pior do que utilizando o telefone.
Para quem não lembra da campanha para a prefeitura, os assuntos principais eram saúde, segurança e empregos. Pesquisas devem ter sido feitas, era comum a todas as candidaturas. Cerca eletrônica, utilização da guarda municipal, demora nas consultas e exames, rede que mais crescia era o ‘aluga-se’. Quando o problema dos buracos se agravou (vamos combinar que os usuários de transporte coletivo não se preocupam com buracos, se preocupam com o preço da passagem) é que virou assunto.