Por IRMÃ LOURDES DILL (Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança (*)
Hoje (sexta-feira, 7) são exatamente mil dias que foi fechado o Restaurante Popular Dom Ivo. Parece impossível que a burocracia não se resolve e centenas e pessoas e famílias passam fome e muitas vezes não tem um prato de comida quente por dia para se alimentar. O alimento é um Direito Humano garantido pela Constituição Brasileira.
Mil dias são 02 anos, 09 meses e dez dias. Parece impossível que não existe possibilidade de agilizar a reabertura e diminuir a burocracia. Quando há vontade Política as coisas se resolvem. Hoje, aniversário de Dom Ivo Lorscheiter, se ele vivesse completaria 91 anos de vida. Ele é o Patrono do Restaurante Popular, agora por lei votada em maio de 2018 pela Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria, RS, é de autoria do Vereador Valdir Oliveira.
Santa Maria tem mais de 100 Moradores em Situação de Rua, que no momento são apoiados por várias Entidades e pessoas voluntárias que preparam café e almoço aos domingos na Praça Saldanha Marinho, quartas-feiras e sábados, o jantar na antiga Rua 24 Horas. São Entidades, pessoas voluntárias que doam alimentos e os preparam os alimentos, servindo-os com muito amor, carinho e solidariedade. É praticamente a única refeição quente que eles têm, naqueles dias, nas suas jornadas diárias na dura luta pela sua sobrevivência.
No dia 10 de dezembro é o dia Internacional dos Direitos Humanos. É em nome destes Direitos que, clamamos em voz uníssona: Prefeito Jorge Pozzobom e sua equipe, por favor, agilizem a reabertura do Restaurante Popular Dom Ivo. Acredito nesta agilidade para que iniciemos o Ano Novo de 2019, com este Projeto em pleno funcionamento. Concluo com as frases de Jesus que afirma: “Dai de comer a quem tem fome” e “Eu tive fome e me deste de comer”.
(*) OBSERVAÇÃO DO EDITOR: na foto (de Reprodução/Facebook), a irmã Lourdes em manifestação promovida pelo vereador Valdir Oliveira, junto ao Restaurante Popular, nesta sexta-feira.
Demagogia??????????? Por que a irmã e as outras irmãs donas de colégios e faculdades, etc, não doam comida para quem tem fome? Pessoas em situação de rua recebem café da manhã, almoço e janta gratuitamente, mas no restaurante popular o almoço é cobrado, baixo valor, mas é cobrado e pessoas em situação de rua terão dinheiro para pagar? Irmãos e irmãs abram a mão.