BASTIDORES. Nomes para o secretariado, HUSM, Cargos na Câmara, petista que Cida não queria perder
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Natália Apoitia/Arquivo Iplan), da Equipe do Site
Secretariado
Enquanto o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) não anuncia os novos titulares das pastas de Finanças e Infraestrutura, a Rádio Corredor da Prefeitura está tinindo.
Para a Secretaria de Finanças, hoje comandada interinamente pelo chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez (PSDB), o principal nome comentado para o cargo é o do economista e professor da Universidade Franciscana (UFN), Mateus Frozza.
Na Infraestrutura, o engenheiro civil e servidor da Prefeitura, Francisco Severo, é cotado para o cargo. Ele inclusive atuou como presidente do Instituto de Planejamento (Iplan), no governo de Cezar Schirmer (MDB). Hoje, a pasta tem como interino o vice-prefeito Sergio Cechin (PP).
Serro?
Hoje, Daniel Pereyron é o presidente do Iplan. Ele assumiu o cargo após a saída de Vilson Serro, em junho do ano passado.
Porém, no site da Prefeitura, Serro ainda segue como titular da autarquia.
Na Saúde, o assessor de governo, Guilherme Ribas, hoje lotado na Controladoria Geral, é cotado para a chefia de gabinete. Em fevereiro, o vereador Francisco Harrisson (MDB) irá assumir a pasta.
Apoio
No que depender da superintendente do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Elaine Resener, Harrisson terá todo o apoio que precisar quando assumir a Secretaria Municipal de Saúde. Elaine, inclusive, já ocupou o cargo durante o governo de Valdeci Oliveira (PT).
“Como fui secretária, sei bem o que significa ter o apoio das instituições e trabalhar em rede. Ele (Harrisson) terá todo o nosso apoio em tudo em tudo o que for necessário”, disse a superintendente.
Sindicância
A comissão processante do HUSM que investiga uma cirurgia de apendicite feita em um dos filhos do vereador Admar Pozzobom (PSDB), em fevereiro de 2017, concluiu os trabalhos. À época, o tucano era o presidente da Casa e havia uma denúncia de que o paciente teria violado as regras de regulação para acessar o Pronto-Socorro do hospital.
Segundo Elaine, o processo se estendeu por dois anos porque precisou passar pelo crivo do setor jurídico e enfrentou um período de recesso. O próximo passo é a redação do parecer final, que depois será apreciado pelo colegiado da instituição.
A conclusão é prevista para o próximo mês. Para relembrar o caso, clique AQUI.
Falta um
Janeiro chega ao seu 25º dia e o governo ainda não conseguiu fechar todos os 16 cargos de confiança (CCs) da Mesa Diretora do Legislativo. Ainda há uma vaga em aberto, de chefe de Divisão de Patrimônio, cujo salário é de R$ 2.517,93.
Em nível de comparação, em 11 de janeiro do ano passado, o site divulgava uma matéria com a lista completa com os CCs de Mesa Diretora (AQUI), à época, nas mãos da oposição.
Tristeza
Teve um dia em que um dos indicados para assumir um dos cargos na Mesa apresentou-se na Câmara para ser efetivado. Porém, no momento de fazer o processo, descobriu-se que o candidato não possuía um dos pré-requisitos para a função: Ensino Médio completo.
“Foi tão triste, ele chegou aqui todo empolgado”, comentou uma fonte do site.
O cara
Dos 16 CCs que pertenciam ao Grupo dos 11, tinha um que a atual presidente da Câmara, Cida Brizola (PP), fazia questão de ter mantido: o ex-diretor de Comunicação Social, Fabrício Vargas.
O trabalho que o jornalista realizou em 2018 foi muito elogiado, sobretudo, por ter atuado na linha de frente para a implantação da TV Câmara em canal de TV aberta. Vargas também criou novos programas, buscou fazer com que todos os parlamentares tivessem espaço na programação e, ao mesmo tempo, sempre manteve atualizado todos os canais de comunicação do Legislativo.
Porém, Vargas era uma indicação do vereador Luciano Guerra (PT), que não perdeu tempo e levou o jornalista novamente para atuar na comunicação do seu gabinete, cargo que ocupava em 2017.
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