ACM. É improvável que cacique baiano chegue vivo a setembro, quando completa 80 anos
É absolutamente natural que a família lute. Inclusive porque a personagem ajuda, se colocando na linha de frente da batalha contra a morte. E conte com um batalhão de soldados, travestidos de médicos, enfermeiros e outros auxiliares confrontando o inevitável.
Mas o fato é que, como escrevi há pelo menos um mês, está-se a viver o ocaso de um dos maiores caudilhos políticos da segunda metade do século XX em diante: Antonio Carlos Magalhães. O homem que mandou e desmandou na Bahia, ora de forma truculenta, ou com momentos de leveza, se vai. Aos poucos. Mas a qualquer momento.
E é no Instituto do Coração, centro de excelência da medicina brasileira, em São Paulo, que tende a se dar o desfecho. É lá que ninguém lembra, por não ser o caso, do Toninho Malvadeza – traço mais marcante da figura de Antonio Carlos. Se bem que não é o caso, igualmente, de exaltar o Toninho Ternura, que este foi pra lá de eventual. Mas, com certeza, é a situação limite. E dela ACM, mais que um apelido, a sigla, não se safará.
Se bem que em 4 de setembro a Bahia se curvará a Antonio Carlos Magalhães. Nessa data, ele completará 80 anos. Ou completaria…
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a nota A última batalha de ACM, escrita por Ricardo Noblat. É, creia, uma verdadeira obra de arte jornalística, em termos de precisão e objetividade. O fato, simplesmente. Ah, o texto foi publicado na noite de sexta-feira.
Leia também a reportagem ACM passa por nova avaliação médica, publicada pelo ClicRBS, com informações da Agência Brasil.
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