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SENADO. Comissão de Educação aguarda o ministro Weintraub. E sobram decisões que ele deverá explicar

Abraham Weintraub participará de audiência pública da Comissão de Educação na terça-feira. E não irá faltar assunto, com certeza

Da redação da Agência Senado, com foto de LUIS FORTES (Divulgação/MEC)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa de audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na terça-feira (7), às 11h. Ele deve apresentar as diretrizes e os programas prioritários da pasta. O presidente do colegiado é o senador Dário Berger (MDB-SC).

Weintraub assumiu o Ministério da Educação no dia 8 de abril, após a demissão de Ricardo Vélez. Ele comparece à CE na condição de convidado. Mas integrantes da CE apresentaram pelo menos três requerimentos para convocação do novo ministro, que, em menos de um mês de gestão, já fez declarações e adotou medidas consideradas polêmicas.

A mais recente é o corte de 30% do orçamento de todas as universidades federais. Inicialmente, Abraham Weintraub chegou a afirmar que o bloqueio atingiria apenas instituições que promovem “balbúrdia”. Entre elas, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Depois, a pasta estendeu o contingenciamento a todas as instituições federais a partir do segundo semestre.

Em outra ocasião, o ministro sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro a “descentralização” de investimentos em faculdades de filosofia e sociologia. Abraham Weintraub defende a redução da verba para cursos de humanas e mais investimentos para faculdades “que geram retorno de fato”. Ele citou como exemplo enfermagem, veterinária, engenharia e medicina.

O titular da pasta também chegou a criticar a manutenção das 2 mil instituições de ensino que atendem 200 mil crianças do campo. Para Abraham Weintraub, “muitas escolas ‘sem terrinha’ são sustentadas com dinheiro do povo, do contribuinte, do pagador de imposto”. O ministro garantiu a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Mas afirmou que “questões ideológicas, como ocorreram no passado, não ocorrerão neste ano”.

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Um Comentário

  1. Ministro vai ao Senado, montam um circo, um gritedo, manchetes serão geradas, espaço na mídia, tudo o que o dignitário não só esperava como desejava. Depois todos vão embora para suas casas e tudo como dantes no quartel D’Abrantes. Resumindo: quem não gostou não era para gostar mesmo.

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