É assim, só para ficar nos maiores partidos. Ou, pelo menos, naqueles que disputaram a eleição presidencial passada. O PT terminou 2010 com uma dívida declarada de R$ 16 milhões. O PSDB, por sua vez, fechou o ano com déficit de 11,4 milhões. Agora, no entanto, ambos zerarão seu prejuízo e, no caso tucano pelo menos, até mesmo apresentarão superávit.
Como pode? Quem explica, didaticamente, é a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de São Paulo. Vale a pena conferir a reportagem assinada por Daniel Bramatti. A seguir:
“Manobra liquida dívidas de partidos com verba pública…
…Os rombos que o ano eleitoral de 2010 deixou nas contas do PT e do PSDB serão integralmente cobertos por recursos públicos em 2011, graças à manobra do Congresso que, em janeiro, elevou em R$ 100 milhões os repasses da União para o Fundo Partidário.
Depois de bancar parte da campanha presidencial de Dilma Rousseff, além de outros candidatos a governos estaduais e ao Congresso, o PT chegou ao fim de 2010 com um déficit de quase R$ 16 milhões – número divulgado semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas receberá cerca de R$ 16,8 milhões extras neste ano graças ao incremento do Fundo Partidário, aprovado por unanimidade pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso e nem sequer debatido pelo plenário…”
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