Por FRITZ R. NUNES (com foto de LUCIANA CARVALHO e informações do Andes-SN), da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM
Na reunião do setor das federais (Ifes) do ANDES-Sindicato Nacional dos Docentes, que ocorreu no domingo, dia 28 de julho, ampliou-se o debate sobre a necessidade de uma greve no setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes). Diversos representantes de seções sindicais, dentre eles, o presidente da Sedufsm, Júlio Quevedo, problematizaram os ataques ao ensino federal, especialmente a partir do programa anunciado pelo MEC, chamado de “Future-se”.
O programa, apresentado pelo governo no dia 17 de julho, rompe com a autonomia universitária prevista na Constituição Federal e empurra as universidades para os braços do setor privado. O ANDES-SN indicou rodada de assembleias gerais até dia 22 de agosto para debater essa pauta. No final de agosto, uma nova reunião do setor ocorrerá para avaliar o retorno das discussões.
Para além da possibilidade de construção de uma greve docente nas Instituições Federais de Ensino por tempo indeterminado, também foi apontada a necessidade de debater a adesão ao dia nacional de Greve da Educação, que está marcado para 13 de agosto (daqui duas semanas). O protesto foi chamado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), acrescido ao calendário da CSP-Conlutas e aprovado pelo ANDES-SN durante o 64º Conad, que ocorreu entre 11 e 14 de julho, em Brasília.
Durante a reunião do último domingo, o setor das Ifes indicou a relevância de que se discuta a campanha salarial para o ano de 2010. Nos apontamentos da relatoria da reunião, a indicação para que as seções sindicais procurem os outros segmentos, a fim de discutir a situação da universidade e articular as mobilizações (incluindo direções da Fasubra, Sinasefe, UNE, Fenet ANPG e Ubes). E, que, a diretoria do ANDES-SN busque entidades como a Andifes, Conif e CondiCAp para reuniões urgentes.
GT Comunicação e Arte
Na reunião conjunta dos setores (Ifes e IEES-IMES), no sábado, 27 de julho, além do presidente da Sedufsm, professor Júlio Quevedo, também esteve presente a professora Luciana Carvalho, do departamento de Ciências da Comunicação, campus da UFSM de Frederico Westphalen. Ela foi à atividade na condição de integrante do Grupo de Trabalho de Comunicação e Arte (GTCA) da seção sindical.
O GTCA da Sedufsm, composto por profissionais e diretores do setor de Comunicação da entidade, elaborou um documento com uma série de considerações e perguntas acerca da atuação deste grupo de trabalho à diretoria nacional. Conforme a docente, o objetivo do encaminhamento foi questionar a ausência de reuniões do Grupo de Trabalho, visto que não ocorrem desde outubro de 2018. Além disso, o documento também questiona alterações na assessoria de imprensa nacional, sem que isso tenha sido debatido com o movimento sindical docente.
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