MEMÓRIA. Com muitas palmas, corpo do jornalista LUIZ ROESE foi sepultado de manhã, em Santa Maria

Muitas palmas. Elas aconteceram na saída do corpo, que foi velado desde o meio dia de ontem, em capela contígua ao Hospital de Caridade. E foram em profusão, já no Cemitério Ecumênico Municipal, perto das 11 da manhã de hoje, quando foi sepultado.

Além disso, muitas palavras em honra a um sujeito que fez da sua vida algo bonito para todos os seus amigos, que lá estavam ou foram representados. E que vieram de todos os segmentos, mas sobretudo de dois.

Um, óbvio, o dos jornalistas que com ele conviveram, física e profissionalmente ou não.

Outro, dos familiares das vítimas da tragédia da Kiss – que nunca esqueceram o zelo com que eram tratados e do trabalho feito em favor da divulgação da luta deles por Justiça.

Se está a escrever aqui, e isso deveria, sim, estar na primeira linha desse texto, do jornalista LUIZ ROESE, o “Tigre” (apelido pelo qual todos o conheciam). Que MORREU na manhã de ontem, de parada cardiorrespiratória, ele que, há vários anos, padecia de uma esclerose múltipla que teimava em acelerar.

Muita gente também foi ao velório, para se solidarizar com familiares e sua companheira Erenice Oliveira.

Eram os repórteres e editores com os quais conviveu, familiares de vítimas da Kiss, amigos de uma forma geral, e mesmo fontes de trabalho, como, entre outros, o prefeito Jorge Pozzobom, que lá esteve na manhã de hoje, da mesma forma que o vereador João Ricardo Vargas.

Todos, sem exceção, destacaram o lindo caráter de LUIZ ROESE. Que perdemos hoje. Ou ganhamos para sempre. Você escolhe.

OBSERVAÇÃO: A foto cá embaixo é deste editor. A imagem lá de cima é uma montagem sobre fotos de Ada Cristina Machado Silveira (palmas, na saída do velório) e reprodução.