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RSC 287. Definida audiência pública para debater o pedido de concessionária, por reequilíbrio financeiro

Se concedido, vem outro aumento de pedágio. Valdeci cobra do Palácio Piratini

Comissão de Assuntos Municipais da AL foi informada da audiência pública virtual da Agergs (Foto Christiano Ercolani/Divulgação)

Da Assessoria de Imprensa do Parlamentar

Na próxima segunda-feira (16), às 14 horas, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS) irá realizar audiência pública virtual para debater o pedido de reequilíbrio financeiro feito pela concessionária responsável pela exploração e manutenção da RSC-287, no trecho Santa Maria-Tabaí.

A informação foi confirmada em ofício encaminhado pela Agergs à Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa. O documento foi lido na reunião ordinária do colegiado desta terça-feira (10), em Porto Alegre.
Membro titular da CAM, o deputado estadual Valdeci Oliveira, alertou novamente para a possibilidade do pedido de reequilíbrio – que foi estimado em quase R$ 28 milhões pela concessionária – provocar um outro reajuste na tarifa de pedágios da 287, já que, no final de agosto, o valor foi aumentado em quase 5%, passando de R$ 4,10 para R$ 4,30.

“Esperamos, e vamos cobrar e pressionar por isso, que o governo do estado se comporte realmente como Poder Público comprometido com a transparência e com o direito dos usuários e não apenas com privilégios à concessionária. Não é nada razoável que, em pouco tempo, as tarifas sejam reajustadas duas vezes. A preocupação central da concessionária deveria ser com a melhoria da qualidade na prestação dos serviços, que ainda está longe da ideal, e com a antecipação dos prazos da duplicação da rodovia, especialmente no trecho Santa Maria e Novo Cabrais”, afirmou o deputado.

O pedido de recomposição financeira do contrato feito pela Concessionária Rota de Santa Maria ao Executivo estadual seria, conforme o grupo espanhol, uma forma de compensar supostas perdas por conta no aumento dos insumos. Outra possibilidade aventada – afora o aumento no valor do pedágio – seria ampliar ainda mais o tempo de concessão para a exploração dos serviços, que hoje é de três décadas.

“A população precisa se organizar e se posicionar contra essa medida. Aqui no Parlamento, faremos todos os movimentos possíveis e necessários para barrar esse absurdo. A conjuntura atual é terrível: a rodovia já conta com cinco praças de pedágio, as comunidades localizadas ao longo do trajeto são ignoradas em seus pleitos e os usuários da outra ponta (Santa Maria-Novo Cabrais) vão ter de esperar mais uma, na melhor das hipóteses, ou até duas décadas para verem a duplicação concluída, apesar de estarem pagando tarifa desde já. É inaceitável, é um deboche. “, completou Valdeci.  

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3 Comentários

  1. Vergonha na cara é uma coisa importante. Quando a cidade recebeu grana para o viaduto no final da Rio Branco a intenção obviamente era ‘politizar’ e nunca ter que fechar a Rua 7, ou seja, cumprir o acordado. Como a justificativa era ‘aumentar a segurança’ judicalizou-se a coisa e a via foi interrompida. Alguns ‘otimistas’ falam em ‘reabrir a rua para reativar economicamente’. Pergunta é: quem colocaria um negocio na rua reaberta correndo o risco de fecharem de novo porque mimimi?

  2. ‘“A população precisa se organizar e se posicionar contra essa medida.’ Demagogo de uma figa. Só sabe fazer reuniões e audiencias para ingles ver. Quando o contrato estava em discussão (contrato e modelagem financeira são elaborados pelo governo estadual e depois licitados) só queriam saber de incluir o trecho SM e Camobi (para quebrar o galho da cumpanherada da UFSM). Numero de praças de pedagio em segundo plano. Assinado o contrato. o trem ja tinha deixado a estação, começaram a fazer barulho para a obra começar nas duas pontas. Agora isto.

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