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ARTIGO. Jorge Pozzobom e R$ 50 milhões que virão, sim, para equipar o Hospital Regional de Santa Maria

A cada avanço, uma nova conquista

Por JORGE POZZOBOM (*)

O Ministro da Cidadania, o meu amigo Osmar Terra, já estava embarcando para Santa Maria (sua parada antes de partir rumo a Santiago, onde participaria da inauguração do Centro Oncológico) quando me ligou, no final da manhã da última sexta-feira. “Tenho uma ótima notícia sobre o Hospital Regional. Vamos anunciar aí, em Santa Maria, e quero que tu esteja comigo”, foi só o que ele me adiantou no telefonema rápido. Duas horas depois, já na Ala 4, a antiga Base Aérea de Santa Maria, o ministro detalhou o processo de liberação dos R$ 50 milhões, por parte do Governo do Federal, para a compra dos equipamentos do Hospital Regional. Mais uma etapa estava cumprida: o recurso, agora, além de garantido no orçamento, está cumprindo os últimos trâmites para que fique à disposição para ser usado na compra de móveis, aparelhos e tudo mais que o esse grande complexo hospitalar necessita para funcionar a pleno. O ministro Osmar Terra falou em “conquista”. Eu concordo com ele. E mais: vibrei com mais esse avanço na longa e tortuosa trajetória do Hospital Regional de Santa Maria.

Eu já falei, já escrevi e acho até que já desenhei o quanto eu sempre fui a favor desse hospital. E também o quanto eu sou otimista e luto por ele. Não vou repetir essa história, não vou contar mais uma vez do meu trabalho junto à Governadora Yeda Crusius para que o Regional nascesse, contrariando os interesses de lideranças locais, à época. A história que eu quero contar hoje é bem mais recente e bem mais curta também. Ela tem apenas dois capítulos.

No dia 17 de abril, graças à intervenção do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, conseguimos uma agenda no Ministério da Saúde. Eu ainda não conhecia o ministro Luiz Henrique Mandetta, mas também não me fiz rogado. Na primeira oportunidade que tive, apresentei o plano de trabalho para ampliação dos serviços de especialidades médicas no Hospital Regional e falei sobre a necessidade que tínhamos de leitos na região. O ministro Mandetta me questionou sobre os custos para a compra de equipamentos e, imediatamente, autorizou que cadastrássemos o projeto no Fundo Nacional da Saúde. O que, é claro, fizemos no mesmo dia, antes de embarcarmos de Brasília rumo a Santa Maria.

E foi aí que até o meu otimismo foi superado. Apenas 16 dias depois da nossa agenda no Ministério da Saúde, no dia 3 de maio, uma sexta-feira (eu me recordo bem, pois estava na Praça Saldanha Marinho, participando da nossa Feira do Livro), recebi a ligação do governador Eduardo Leite informando que os R$ 50 milhões do Hospital Regional de Santa Maria estavam garantidos. Mesmo com todos os ajustes no orçamentos, o Governo Federal, o novo governo, havia assegurado o investimento que solicitamos pessoalmente junto ao Ministério da Saúde. O montante necessário para equipar o hospital, o nó, considerado por muitos como o mais difícil e decisivo para a abertura dos leitos de internação, estava desfeito. E, mais uma vez, eu comemorei.

Eu não tenho dúvida que colocar uma Unidade de Saúde do tamanho e da complexidade do Hospital Regional de Santa Maria em funcionamento não é uma tarefa fácil. O caminho é longo (e ainda ganhou alguns quilômetros a mais em razão da falta de atitude de alguns governantes municipais e estaduais), e é justamente por esse motivo que o meu otimismo só se renova e se fortalece. Cada avanço que temos é uma nova conquista que celebramos. O Hospital Regional de Santa Maria atenderá com 100% da sua capacidade e será, sim, 100% SUS. Exatamente como almejamos desde o início. Lá atrás.

(*) JORGE POZZOBOM é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Ele escreve no site às terças-feiras.

OBSERVAÇÃO DO SITE: a foto feita na última sexta-feira, no anúncio, com o ministro Osmar Terra, do final dos trâmites para a vinda dos R$ 50 milhões, é de Arquivo Pessoal.

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