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ARTIGO. Jorge Pozzobom, o descarte irregular de lixo e a necessidade de cuidarmos daquilo que é de todos

Os exemplos ruins e os exemplos bons

Por JORGE POZZOBOM (*)

Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpa aos leitores do site se estou me tornando repetitivo. Mas é que preciso retornar a este tema: o descarte irregular de lixo. Eu realmente não aceito, não consigo admitir que uma cidade como Santa Maria, a Cidade Universitária, a Cidade Cultura, ainda tenha que lidar com verdadeiros lixões a céu aberto que se formam em diferentes pontos do nosso Município. Eu não entendo porque é que o Poder Público precisa gastar tantos recursos (dinheiro que é do cidadão, do contribuinte) para literalmente limpar a sujeira de alguns mal-educados. Isso não faz sentido. E não é justo.

Recentemente, em uma ação no KM3, a nossa equipe do trabalho técnico-social contabilizou a retirada de 3,3 toneladas de resíduos da região conhecida como Estação dos Ventos. Parece bastante, né!? Pois é, mas nem se compara às 80 toneladas de lixo que saíram do KM2, no mutirão que realizamos há duas semanas. Foram oito caminhões de entulho transportados, retirados de uma área no Divina Providência, que, agora, dá lugar a campos de futebol e quadras de areia para diversão da gurizada da Zona Norte.

O desfecho da história é bem bonito até, ver as crianças brincando no local é animador, mas não dá para deixar de pensar como esses terrenos no KM2, no KM3 e em outras tantas regiões da cidade foram se deteriorando por causa da conduta das pessoas. Isso significa que os santa-marienses são desleixados, que não sabem cuidar nem preservar aquilo que é público? Essa frase até poderia ser uma (triste) verdade. Se não tivéssemos outros ótimos exemplos em Santa Maria. E, aqui, eu vou citar apenas três: a Unidade de Saúde Floriano Rocha, a Escola Ivanise Jann de Jesus (a popular Creche do Cipriano da Rocha) e o Centro de Atividades Múltiplas Garibaldi Poggeti, o Bombril.

Esses espaços têm duas coisas em comum: todos tiveram suas construções e reformas paradas ou abandonadas e todos, da mesma forma, sofreram muito com atos de vandalismo. Depredações, pichações e furtos. Só que todos, também, foram concluídos pelo nosso Governo e devolvidos para uso da comunidade. E, pasmem, todos, desde que (re)abriram as portas permanecem, ilesos. Nenhum rabisco na parede, nenhum vidro quebrado, nenhuma lâmpada roubada. Como? Por quê? Qual a mágica? Simples, as pessoas foram chamadas a cuidar do que é delas. E elas responderam.

Quando eu digo que Santa Maria é de todos nós não é apenas uma frase de efeito. A cidade é a nossa casa, o nosso lar, e cabe a nós mantê-lo como um ambiente em que nós gostaríamos de viver. Um terreno sujo, cheio de lixo, ou uma escola novinha em folha? Qual é a casa que desejamos? Qual é a Santa Maria que queremos? Então, cabe a nós essa escolha. E, principalmente, cabe a nós a ação. Seguir os exemplos ruins ou trabalhar pelos exemplos bons?

(*) JORGE POZZOBOM é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Ele escreve no site às terças-feiras.

OBSERVAÇÃO DO SITE: A imagem que ilustra este artigo é uma montagem sobre fotos de João Alves, da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal.

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Um Comentário

  1. Sr. Prefeito

    Concordo que ALGUNS cidadãos são relaxados.
    Gostaria que o senhor olhasse nossas ruas, o estado delas, burace a TEos.
    Onde estão as LIXEIRAS?

    O senhor conhece a Teoria das Janelas Quebradas?

    Lugares ABANDONADOS não são cuidados.

    Nossa cidade está ABANDONADA. Olhe nossas praças! a dos Bombeiro tem FIAÇÃO elétrica exposta no meio de terra.
    O Calçadão é uma colcha de retalhos.
    Promessa e promessa de consertar.

    Então vamos combinar, o senhor promete consertar e o povo promete que vai jogar lixo no lugar certo.

    Reclamar de descaso numa cidade que sofre o DESCASO da gestão pública soa estranho.

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