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Até breve – por Giuseppe Riesgo

“Contem comigo nessa jornada em defesa da liberdade”

Eu sempre tive o sonho de lutar pela liberdade. Não apenas na esfera civil, mas também política. Foi por isso, que lá em 2018, me candidatei a deputado estadual. Porque julgava que devia dar minha contribuição também no debate público, adentrando a arena política e influenciando as pessoas. E, mesmo sem recursos e padrinhos políticos, consegui me eleger com o apoio da população gaúcha que me concedeu essa honra. Pude, então, aos 23 anos de idade, assumir um mandato como deputado estadual e provar, na prática, que era possível transformar as promessas e os discursos em trabalho e ação em prol do povo gaúcho.

Tenho muito orgulho do mandato que construí. Com poucos assessores, sem usar diárias e cortando ao máximo os privilégios do gabinete, consegui defender o pagador de impostos e o empreendedor gaúcho. Consegui barrar o tarifaço do Governo Leite no valor de quase R$ 3 bilhões anuais, desburocratizei o ICMS-ST beneficiando diretamente mais de 200 mil empresas gaúchas, desburocratizei parte do aparato legal consolidando mais de 500 leis estaduais e ajudei a revogar taxas ilegais no Detran e no ITCMD. Defendi a liberdade com veemência. Defendi a geração de emprego e renda. Defendi, afinal, quem está na ponta do balcão: pagando a conta.

Fiz tudo isso economizando mais R$ de 3 milhões no mandato. Cortei na própria carne e lutei – no Parlamento e na Justiça -, para barrar privilégios ilegais e injustos distribuídos na Procuradoria Geral do Estado e no Poder Judiciário, mas também no Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública. Uma luta com mais derrotas do que vitórias, mas que era necessária para desnudar o grande acordo entre Poderes e Órgãos às custas da falta de investimento e dos salários atrasados do funcionalismo público estadual.

Creio que cumpri meu papel. E o crescimento em 73% da minha votação no último pleito comprova isso. Infelizmente, não foi suficiente. Graças à complexa, confusa e, por vezes, injusta regra eleitoral, eu não consegui me reeleger. No entanto, as regras do jogo são essas e tenho que respeitar.

No entanto, saio com a sensação de gratidão e dever cumprido. Tenho que agradecer aos meus assessores, que se desdobraram em muitos para atender tantas demandas. Tenho que agradecer aos meus colegas deputados, pelos embates e pelo apoio nas mais diferentes pautas.

Mas acima de tudo, tenho que agradecer aos meus eleitores e doadores. Àqueles que sonharam junto comigo e me ajudaram a defender a liberdade na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Àqueles que apoiaram nos momentos mais difíceis e auxiliaram na condução do mandato e de duas campanhas eleitorais competitivas e financiadas apenas com doações privadas.

Por isso, meus caros: eu não tenho dúvidas. O sonho não acaba aqui. Seguirei atuando diretamente na política estadual e nacional. Seguirei estudando, aprendendo e me preparando. Me aperfeiçoando para voltar mais forte e mais combativo. Afinal, não podemos esmorecer. A batalha é longa e dura. Contem comigo nessa jornada em defesa da liberdade, pois com certeza ela não termina agora. Os desafios a partir de 2023 exigirão ainda mais resiliência e eu sei que não podemos parar por aqui. Eu voltarei. Certamente, eu voltarei. Até breve e muito obrigado!   

(*) Giuseppe Riesgo é deputado estadual e cumpre seu primeiro mandato pelo partido Novo. Ele escreve no Site todas as quintas-feiras.

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6 Comentários

  1. Zema é forte candidato na proxima eleição. Por isto vai ser boicotado pelo governo federal. Sem risco de duvida. Vão tentar destruir a reputação do mesmo. Tarcisio ‘blindou-se’ com Kassab (tem que se cuidar da blindagem, mas é outro assunto). Se não fosse eleito poderia voltar para o cargo no Congresso ou escolher uma das limousines da iniciativa privada que o esperavam no estacionamento. Não deve tentar repetir Doria, deve tentar a reeleição. Boicotar SP? Furo é mais embaixo. Andrade? É um coitado com muitos diplomas, tipico da esquerda oriunda da academia. Há que se observar a pratica, não o discurso. No mais, boa sorte!

  2. Outro aspecto, se o Neymarketing é tão bom assim porque tanta gente tem que fazer tanta força para convencer os ceticos? Porque a imagem não reflete o discurso. Simone Tebet por exemplo. Pesquisas há que se observar cum granu salis. Antes do primeiro turno tinha rejeição (no minimo) 5 vezes a intenção de voto. No estado natal fez 80 mil votos. Algo assim. Ficou embretada, tinha que concorrer ao Senado competindo com Tereza Cristina, uma das mais bem avaliadas ministras do governo Cavalão. Sem chance. Caiu no colo dos Vemelhinhos (defesa da ‘democracia’, pois sim, kuakuakua! não ia conseguir nem cabide em governos por ai). Rejeição foi para o espaço. Simples assim. Ganhou o Planejamento, basicamente o controle do orçamento. Que é obra de ficção. Não tem formação para tanto, é do juridico. Talvez nem nomeie todos os assessores. Pode mudar? Pode, bola de cristal ninguém tem. Pelo menos que funcione. Brasil é Brasil.

  3. Desafio, sem mandato, é manter visibilidade. Na politica, chavao, não existe vacuo. Bancar o Joãozinho do Passo Certo também não resolve, Cria-se muitas restrições para si mesmo. Há uma entrevista do Carlos Lacerda, a ultima que virou livro, onde Janio Quadros numa conversa chamava Fernando Ferrari de ‘escoteiro’. Não é o ideal, mas com um sistema como este e com esta população é aderir ou ficar de fora. Simples.

  4. Vantagem com o pessoal que esta ai, comparando com salto em altura: se subir o sarrafo meio centimetro no debate grande maioria já não consegue mais ultrapassar o obstaculo. ‘Boas intenções’ também não bastam.

  5. De BSB, é normal, pouco se fica sabendo. Menos de 1%. Muitos boatos e fofocas de corredor. Muita ‘especulação’. Pautas são montadas não com o intuito de informar. PEC da transição, focaram no valor. Deixaram de lado o ‘aumento da impositividade’ das emendas. E o limite das mesmas que podem ficar nos restos a pagar.

  6. Diria que vai tentar voltar, certeza só duas coisas: tributos e o além. Mais, não tem receita de bolo. Diria que no proximo periodo saber o que realmente esta acontecendo vai ser dificil. Imprensa tradicional ajudou a eleger, vai ajudar a sustentar. STF, que ajudou a oposição descaradamente, dá sinais de ‘voltar para a casinha’. O establishment festeja.

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