Do portal do Correio do Povo, com texto de GABRIEL GUEDES e foto de Reprodução
Representantes das entidades que representam os servidores da segurança pública e da educação irão, pela primeira vez na história, somar forças contra as mudanças na carreira do funcionalismo, apresentadas recentemente pelo governo gaúcho.
Lideranças do movimento estiveram estiveram reunidas na tarde desta terça-feira, na sede da Associação dos Oficiais da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar (AsofBM). Uma das definições foi o compromisso de realizar uma grande manifestação, em Porto Alegre, no dia 26 de novembro.
Na reunião, representantes da AsofBM, Abamf, ASSTBM, Aofergs, Abergs, Ugeirm e Cpers-Sindicato, aproveitaram para compartilhar suas visões sobre o iniciativa do governo de Eduardo Leite. As categorias rejeitaram por unanimidade o plano de reforma estrutural proposto. As alterações na contribuição previdenciária e o fim das gratificações acumuladas foram criticadas pelos servidores.
“O projeto é tão ruim, que não apresentamos contraproposta”, avaliou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, no encontro com os colegas da segurança. “Não vamos oferecer nenhuma sugestão de emenda, conforme o pedido de alguns deputados”, adiantou o presidente da AsofBM, coronel Marcos Paulo Beck.
“A proposta do governo é inconstitucional, retira todos os direitos dos policiais”, lembrou o presidente da Associação de Bombeiros do Estado do RS (Abergs), Ubirajara Ramos. Os representantes acreditam que o governo não deverá enviar para Assembleia Legislativa os projetos dos planos de carreiras dos servidores de uma só vez.
As entidades pretendem agora seguir por novas estratégias. A Presidente do Cpers falou da Frente dos Servidores, que reúne 20 entidades. “Também vamos ter tempos difíceis por causa da reforma da previdência”. “Vamos agilizar novas formas de mobilização conjunta. O governo tem uma base sólida na Assembleia.”, disse o diretor da ASSTBM, Ricardo Agra.
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