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MEMÓRIA. Maria Zulmira é velada na UFSM e será sepultada nesta terça. Luto em SM e na universidade

Maria Zulmira Mariano da Rocha (com o marido, falecido há 20 anos) morreu nesta segunda-feira, às 10 para as 3 da tarde, no HCAA

Desde a noite desta segunda-feira, o corpo de Maria Zulmira Dia Mariano da Rocha é velado no segundo andar do prédio da Administração Central de Camobi, a Universidade Federal de Santa Maria – instituição da qual foi fundador o marido dela, José Mariano da Rocha Filho, falecido em fevereiro de 1998.

Maria Zulmira, como você leu AQUI no meio da tarde passada, morreu às 10 para as 3 da tarde no Hospital de Caridade Dr Astrogildo de Azevedo, aos 101 anos, completados em 24 de setembro. Casada em 1938 com Mariano da Rocha, dona Maria Zulmira teve 12 filhos e foi também professor da UFSM.

A comoção na cidade ainda é evidente, pelo papel que ela sempre desempenhou junto ao marido, na construção da primeira universidade pública do interior do Brasil. O que explica, além do luto oficial na instituição, também no município, AQUI pelo Prefeito Jorge Pozzobom. Ele, entre outras autoridades, foi ouvido pelo Diário de Santa Maria, conforme publicação na versão online do jornal (AQUI).

O sepultamento do corpo de Maria Zulmira Dias Mariano da Rocha acontece às 5 da tarde desta segunda-feira, no Cemitério Ecumênico Municipal. A seguir você confere o texto publicado pela Assessoria de Comunicação da UFSM, em texto assinado por Solange Prediger. A foto é de Reprodução. Acompanhe:

Nota de falecimento de Maria Zulmira Dias Mariano da Rocha

Com pesar e consternação, comunicamos o falecimento de Maria Zulmira Dias Mariano da Rocha, professora aposentada do departamento de Geociências da UFSM e viúva do reitor fundador da instituição, José Mariano da Rocha Filho.  Em decorrência disso, está decretado o luto oficial por três dias na Universidade Federal de Santa Maria, a partir da data de hoje (segunda-feira).

Maria Zulmira Dias Mariano da Rocha foi professora da UFSM, lotada no Departamento de Geociências, lecionando as disciplinas Biogeografia e Geografia do Brasil. Criou o Museu Educativo Gama D’Eça, da UFSM, iniciou a organização do Planetário da Universidade e liderou o movimento para criação da creche da UFSM, primeira creche planejada de uma universidade brasileira. Casou aos 18 anos com José Mariano da Rocha, fundador da Universidade Federal de Santa Maria.

Maria Zulmira faleceu hoje, dia 07 de outubro, aos 101 anos de idade, vítima de causas naturais. Ela estava hospitalizada no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo desde o dia 12 de agosto.

Biografia:

Maria Zulmira Dias Mariano da Rocha nasceu em 24 de setembro de 1918, em Caçapava do Sul. É filha de Patrício Dias Ferreira e Manuela Velho Dias. Aos nove anos foi estudar em Bagé, no Colégio Espírito Santo. Dois anos depois, seguiu para Porto Alegre, para continuar seus estudos no Colégio Bom Conselho, onde se destacou tanto pela liderança quanto pelo desenvolvimento de múltiplas atividades extra-classe: participou do grêmio estudantil, jogou tênis e teve aulas de latim, grego, pintura e poesia. Desde a adolescência, costumava fazer anotações nos livros, discutindo e atualizando dados, quando divergia do autor.

Casou aos 18 anos com José Mariano da Rocha, fundador da Universidade Federal de Santa Maria. Teve 12 filhos, foi professora universitária e criadora do Museu Educativo Gama D’Eça, da UFSM. Mãe e esposa dedicada, lutou ao lado de seu marido pela interiorização do ensino superior no Brasil e cuidou da formação intelectual dos filhos.

Em Porto Alegre, conheceu José Mariano da Rocha Filho, por intermédio de sua irmã Maria Clara Mariano da Rocha, também interna do Colégio Bom Conselho. Após terminar o ginásio, Maria Zulmira cursou o Pré-médico. A aspiração de cursar medicina é interrompida pelo casamento, em 1938, quando vem morar em Santa Maria. A partir desse ano, Maria Zulmira conciliava as atividades de mãe, esposa, e parceira de José Mariano, ao fazer o clipping das notícias e organizar as repercussões do movimento pela interiorização do ensino superior na mídia, além de encarregar-se da correspondência e datilografar textos e discursos para o marido. Ao mesmo tempo, era uma mãe presente na vida dos filhos e acompanhava o seu desenvolvimento intelectual, desde os deveres de casa até a execução dos trabalhos.

Após o nascimento de seus doze filhos, decidiu completar os estudos superiores e prestou vestibular para Geografia, em 1965. Em 1969, ingressou no quadro docente da UFSM, lotada no Departamento de Geociências, lecionando as disciplinas Biogeografia e Geografia do Brasil…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: o texto, distribuído no meio da tarde, foi atualizado cronologicamente, para facilitar o entendimento do leitor.

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