SAÚDE. Os (muito sérios) problemas causados por distúrbios alimentares: bulimia, anorexia, compulsão
Por LEONARDO MACHADO MARTINS (texto e gráfico, com foto StoxkFree), Especial para o Site (*)
Os distúrbios alimentares são um conjunto de varias doenças em função das quais a pessoa está muito preocupada com a estética do seu corpo e o seu peso que não consegue pensar em outra coisa. Existem diversos, mas os principais são bulimia nervosa, anorexia nervosa e compulsão alimentar.
Os transtornos podem aparecer em qualquer momento da vida, desde crianças até pessoas com idade mais avançada, porém, é na adolescência que aparecem com mais frequencia. Dessa forma, podem afetar qualquer tipo de pessoa, homem ou mulher, mas, as mulheres aparecem como as mais atingidas pela doença.
A comida não é o único fator negativo. Um transtorno alimentar pode passar totalmente as cegas, por um bom período de tempo, e quase sempre quando a pessoa é diagnosticada com a doença ela nega que tenha problemas com os alimentos.
Foi organizada uma pequena enquete nas redes sociais para saber quais os distúrbios mais conhecidos entre o público de Santa Maria e classificar os três primeiros.
Sempre ressalvando que é apenas uma indicação, pois não há critério científico a embasar resultados obtidos em “enquetes”, em primeiro lugar vem a bulimia nervosa, que é causada por vômitos. Tudo que a pessoa come ela acaba jogando fora pois a sensação de estar acima do peso causa isso.
Em segundo lugar encontra-se a anorexia nervosa. A diferença em relação à bulimia é que na anorexia não há a variação de peso, a magreza é uma característica do distúrbio: mesmo perdendo muito peso, acaba ingerindo pouca comida.
Em terceiro lugar há a hipergafia. A sua principal característica é a pessoa comer muito por conta de algum acontecimento traumático, a consequência geralmente é a obesidade, com um aumento de peso muito rápido.
Para tratar qualquer tipo de transtorno é recomendado ser feito com um médico, nutricionista ou psicólogo. Conforme a nutricionista Jéssica Arruda, o tratamento baseia-se na recuperação de peso ou perda dele, dependendo do caso. Há toda uma mudança de comportamento e reeducação alimentar em torno do tratamento, que envolve comer melhor, comer nos horários certos, alimentos certos e prática de exercícios físicos. Claro que quanto maior a diversidade de profissionais envolvidos no tratamento, melhor e mais rápido será o resultado, porém o apoio familiar e a aceitação são os fatores determinantes para uma recuperação total.
De acordo com o médico Ricardo Meirelles, os transtornos alimentares não são considerados uma doença endocrinológica, mas acabam gerando distúrbios hormonais que passam a envolver os endocrinologistas no tratamento do paciente.
Em uma entrevista, a psicóloga Mariella Valverde relata: “é no processo terapêutico que a pessoa é levada a pensar sobre oque leva ela a querer comer muito ou pouco, dependendo da situação”. Segundo a psicóloga, existem dois tipos de fome: a psicológica, que faz a pessoa comer mesmo já estando de barriga cheia e a física, que você realmente sente o incômodo, a vontade de comer para nutrir o corpo.
(*) Leonardo Machado é acadêmico de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site
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