Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta terça, as pragmáticas razões por que partidos fazem programa de governo

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça-feira, 15 de setembro, no jornal A Razão:

Petistas reuniram muitos militantes na manhã domingueira. Faz sentido (foto do editor)
Petistas reuniram muitos militantes na manhã domingueira. Faz sentido (foto do editor)

A razão por que se faz plano de governo

Casos mais ou menos recentes, vide Dilma Rousseff e José Ivo Sartori, indicam que planos de governo podem ser (e são) atropelados pela conjuntura. Assim, acabam esquecidos por quem os defendeu, na campanha eleitoral. É, sabemos, situação pra lá de comum. Então, por que partidos e candidatos trombeteiam a elaboração de tal programa, como hoje ocorre com no mínimo três (PT, PDT e PSDB) agremiações santa-marienses?

A resposta é simples: produzir uma proposta, ou que nome tenha, de governo ajuda a organizar e chamar a militância, que depois será galvanizada na campanha. É por essa razão que se fazem reuniões tão amplas quanto possíveis. Para ficar num exemplo da hora, é o que aconteceu no domingo, em que o PT levou dezenas à Câmara.

A presença de Jairo Jorge, prefeito bem avaliado de Canoas, serviu de pra lá de eficiente chamariz. E situações semelhantes, creia, logo acontecerão também com os demais partidos.

EXPERIÊNCIA PETISTA

É o que os partidos procuram fazer e no PT não foi diferente. Na hora de definir quem coordena a elaboração do plano de governo, a escolha foi pela experiência. No caso, a política de Beto São Pedro (ex-vereador) e administrativa de Marian Moro (ex-secretária de Planejamento. Dirigentes disseram ao colunista que é coincidência. É. Pode ser.

OS MAIS QUERIDOS

A mídia perdeu o primeiro posto entre as áreas preferidas na busca de nomes diferentes para concorrer a vereador (ou mesmo a cargos majoritários). Agora, estão em alta religiosos (evangélicos na dianteira) e empresários. Mais atrás, mas nem tanto, vêm os ligados à segurança, não necessariamente agentes.

A IDEIA DO FRENTÃO

Dirigentes de PSB e PSD, que articulam a aliança das duas siglas em Santa Maria, com o neossocialista Fabiano Pereira na cabeça da chapa, não esmorecem na tentativa de atrair o PPL de Werner Rempel (pré-candidato a prefeito) para uma ampla coligação. Consideram fator positivo o fato de Rempel e os pepelistas locais terem apoiado o então petista Fabiano, para deputado federal.

NINGUÉM SABE, MAS…

Aposta é que seja hoje o anúncio da decisão de Sérgio Cechin, acerca do futuro (ou falta de) da história em torno da criação de subcomissão para avaliar a conduta ética do vereador João Carlos Maciel. Avaliação de uns e outros é que o caso já deu o que tinha pra dar.

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2 Comentários

  1. Jairo Jorge, o prefeito de que inaugura escola sem condições de funcionar. Inaugura, mas deixa a míngua, sem verba.
    Procurem saber a realidade da escola Paulo Freire no bairro Guajuviras em Canoas, inaugurada recentemente.
    Os professores tem que pagar do próprio bolso até material de limpeza e papel higiênico. Não tem telefone, internet. A escola começou com turno integral e no meio do ano acabaram com o turno integral para alguns anos…

  2. Resumo: programas serão uma tremenda empulhação. Única coisa valendo que irão fazer, mas não mostrar, é o plano para ocupar cargos e o número de cabides a criar.
    Existe informação disponível para fazer algo decente (tempo também), basta colocar gente competente para trabalhar. Lei orçamentária, lei de diretrizes, plano plurianual são fáceis de achar. Execução do orçamento é apresentada no portal da transparência, acompanhamento bimestral.
    Logo a desculpa "não podemos cumprir porque faltam recursos" é mentira, dá para falar de antemão. A grana vai ser curta no próximo governo, sem dúvida, terão que fazer mais com menos.

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