TRABALHO. Contra o pacote de Leite, milhares de servidores protestam. Segunda, greve do magistério
Do Correio do Povo, com texto de EDUARDO AMARAL e foto de GUSTAVO CHAVES, da Rádio Guaíba
“Ou a gente derrota o governo ou ele nos derrota. Será uma queda de braço com o governo e vamos ver quem ganha no cansaço”, esse foi o tom que a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, adotou ao falar sobre o tempo que pretende manter a greve do magistério, decidida durante assembleia realizada nesta quinta-feira. A principal pauta de reivindicação do movimento é que o governo retire de tramitação o pacote que prevê mudanças na carreira do funcionalismo, protocolado na véspera.
O primeiro ato de pressão foi logo após o magistério decidir entrar em greve, com uma caminhada iniciada por volta das 14h na sede do sindicato, localizado na Avenida Alberto Bins, no Centro de Porto Alegre, até o Palácio Piratini. A paralisação nas escolas inicia na próxima segunda-feira.
A manifestação partiu da avenida Alberto Bins e reuniu aproximadamente 15 mil pessoas. Além dos integrantes do magistério, também se uniram ao protesto servidores estaduais de outras categorias, como policiais civis, que engrossaram a marcha. Porém, o protesto em frente a Piratini foi feito sem a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), que viajou para os Estados Unidos. A viagem do governador inclusive foi um dos temas recorrentes durante o protesto, que chegou a ser chamado de “fujão” por um dos manifestantes.
Helenir também foi bastante crítica pelo fato de Leite ter saído do estado um dia após apresentar o projeto que altera a previdência dos servidores. “Foi uma grande decepção porque alguém que apresenta um pacote deste tamanho e com esta envergadura, no mínimo, deveria ter a coragem o suficiente de ficar e responder os servidores que estão aqui. Além disso, eu questiono um governador, que viaja com tudo pago por uma empresa que foi contratada pelo Estado. Eu acho isso muito antiético”, disparou. “Agora, ele que responda para a sociedade.”
Sem o mandatário do Executivo presente, uma das estratégias foi tentar pressionar os deputados estaduais. No carro de som os sindicalistas puxam o grito “se os deputados votarem contra o servidor não vão ganhar nosso voto”. Helenir acredita que os deputados vão pesar o impacto político já que, segundo ela, vereadores já anunciaram que não vão apoiar os deputados que votarem a favor do projeto na eleição do ano que vem. “A resposta da base dos vereadores é de muita indignação, inclusive muitos do MDB tem nos dado apoio.”
Ao falar sobre os prejuízos que os alunos podem ter em razão da greve no fim do ano letivo, Helenir colocou o problema na conta de Leite. “Ele poderia ter evitado essa greve, o único responsável por ela é Eduardo Leite”, disse.
Helenir acredita que, diferente de outras paralisações da categoria, essa terá uma adesão grande.
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Onde chegamos…..ter um gaucho covarde no palacio farroupilha….que tempos hein……espero que aqueles que votarem a favor desse saibam que estarão no seu ultimo mandato…..