Distribuída pela Assessoria de Imprensa da Sedufsm (texto e foto), com informações do Andes-SN
O início do próximo semestre letivo (março de 2020) deverá ser marcado por debates acerca da construção de um movimento grevista no setor de educação, tanto federal como estadual. Conforme o presidente do ANDES-SN, professor Antonio Gonçalves, tanto no âmbito federal quanto no estadual, os docentes vêm sendo ignorados pelos governos com relação à pauta de reivindicações. Com base nesse entendimento, no último dia 4 de dezembro, a reunião do setor conjunto das Instituições Federais (Ifes), Estaduais (IES) e Municipais, aprovaram o ‘estado de greve’ para o período de início do calendário das aulas. “O estado de greve é uma sinalização da base do Sindicato Nacional de que tem disposição para construir um movimento paredista em 2020”, disse o presidente do ANDES-SN.
A decisão aprovada na reunião conjunta dos setores ocorreu após a discussão nas bases do Sindicato Nacional. Na UFSM, por exemplo, a Sedufsm realizou assembleia no dia 22 de novembro, e naquele momento, mesmo com críticas conceituais ao ‘estado de greve’, a plenária deliberou em favor desse primeiro passo, entendido pela direção da Sedufsm como um avanço para uma greve geral, não apenas no setor de educação, mas em todo o país, entre as diferentes categorias de trabalhadores.
Encaminhamentos e pautas
Entre os encaminhamentos da reunião conjunta estão que a diretoria nacional escreva uma nota e publique no site do ANDES-SN esclarecendo o que é estado de greve e qual a sua finalidade.
Sobre a construção da greve geral, foi indicado que as seções sindicais construam a pauta para a Greve Geral da educação considerando a reposição das perdas salariais; a revogação da Emenda Constitucional 95/16; a recomposição do orçamento público para as IES; a rejeição às PEC 186, 187 e 188, ao Future-se; e, ainda, a luta em defesa da Autonomia Universitária e da Liberdade de Cátedra…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI
Podem iniciar 2020 já em greve. Para greve funcionar o produto do trabalho tem que fazer falta para a sociedade. Bom lembrar que as privadas, comunitárias, confessionais e filantrópicas continuarão funcionando. Pesquisa? Maior parte do sistema estadual paulista.