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ARTIGO. Giuseppe Riesgo e os não poucos desafios esperados para este ano. Mas se mostra esperançoso

Um 2020 de esperanças renovadas

Por GIUSEPPE RIESGO (*)

As festas de fim de ano passaram e podemos dizer que o ano novo, de fato, começou. Os desafios serão grandes, mas sinceramente mantenho boas esperanças com este ano. O 2019 passou em meio a reforma da previdência federal e estadual. As alterações previdenciárias eram urgentes porque representavam os maiores gastos da União e do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, a economia se impôs e nossos governantes viram-se obrigados a encarar as reformas e explicá-las à população. O Partido NOVO fez a sua parte, tanto no Congresso quanto na Assembleia, votando sim às reformas e, assim, abrindo espaço orçamentário para o governo voltar a fazer poupança e fomentar o investimento.

E é justamente por isto que vejo com otimismo a chegada de 2020. Em termos nacionais, estamos reduzindo fortemente nosso déficit primário e nossa taxa básica de juros. Neste cenário, além de drenarmos menos recursos do setor produtivo, conseguimos diminuir também os encargos com juros oriundos do crescente e automático endividamento fiscal. O Estado brasileiro que a cada ano estrangulava mais o setor privado, agora poderá dar uma folga e permitir a retomada do investimento, do emprego e da renda. Pra completar: estamos fazendo isso sem picos inflacionários, o que auxilia no combate à concentração de renda e à superação de desigualdades sociais históricas do nosso país.

Em termos estaduais, a aprovação das novas regras previdenciárias tende a dar fôlego nas contas públicas. Assim, renovam-se as esperanças para que coloquemos os salários dos servidores em dia e, ali na frente, consigamos reduzir as alíquotas de ICMS (que estão há 3 anos majoradas) aumentando a competitividade da economia gaúcha, enquanto aguardamos a tão sonhada reforma tributária que está sendo discutida no âmbito federal.

Obviamente, há diversos desafios setoriais e burocráticos que precisamos enfrentar. A burocracia do estado brasileiro não foi construída do dia para a noite e, obviamente, não será combatida com uma única linha de atuação. Diversas pequenas reformas que combatam o “custo Brasil” fazem-se necessárias para abrirmos nossa economia para o mundo nos tornando, de fato, competitivos. Precisamos, a reboque, fortalecer nossa moeda para dar poder de compra ao povo e ao investidor brasileiro. Estes desafios estão postos e creio que a atual equipe econômica tenha plena ciência disto.

Ouso dizer que desde o governo Fernando Henrique Cardoso não tínhamos uma equipe econômica tão qualificada e com o diagnóstico tão correto sobre os problemas e desafios que temos a superar. Naquele governo tivemos hesito na reforma financeira, estruturante e, principalmente, monetária. Devolvemos ao povo brasileiro uma moeda e, assim, a sua dignidade. Os desafios do atual governo são mais contemporâneos, no entanto, tão difíceis quanto. A retomada do crescimento, do emprego e da renda do brasileiro passa pela expansão das reformas. Que o ano de 2020 traga a coragem aos nossos representantes no Palácio do Planalto, no Congresso, no Piratini e na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O NOVO seguirá atento e propositivo neste ano que se inicia.

(*) GIUSEPPE RIESGO é Deputado Estadual, que cumpre seu primeiro mandato pelo Partido NOVO. Ele escreve no site todas as quintas-feiras.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: A imagem (sem autoria definida) que ilustra este artigo é uma reprodução obtida na internet. O original foi publicado AQUI.

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