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Jobim e Paim. Se preferidos desertarem,ao menos um santa-mariense entra na luta pelo Piratini

A rigor, apenas uma dúvida persiste, neste momento, quando o tema é a disputa pelo Palácio Piratini, em 2010. Primeiro, as certezas. Uma é Yeda Crusius, do PSDB, que na semana passada, em palestra feita para empresários, na Federasul, admitiu que pensa na idéia de concorrer à reeleição. Tradução: ela vai concorrer, sim.

 

Aliás, a governadora nem precisaria ter afirmado, ainda. Suas ações são todas em direção a uma disputa eleitoral. A começar pelo discurso, já montado, em torno do déficit zero, que lhe permitirão (se a crise ianque não atrapalhar muito) uma série de investimentos já em andamento, especialmente na área de infra-estrutura – ligações entre pequenos municípios ou nem tanto, por exemplo. E a terminar pela constante nomeação de adjuntos tucanos para secretários não tucanos. É a preparação para 2010, quando vários peemedebistas, sobretudo, se afastarão do governo e virarão oposição em outubro.

 

A outra certeza vem do PT. Informa a colega Rosane de Oliveira, neste domingo, em Zero Hora, que Olívio Dutra deixou bastante claro que não concorrerá a cargo algum no próximo ano. Inclusive, obviamente, o Governo do Estado. O que abre o caminho para Tarso Genro ser o nome petista para concorrer ao Piratini. O ministro da Justiça, inclusive, já tenta ampliar o leque de alianças para além dos partidos tradicionalmente aliados do PT.

 

Mas é exatamente no petismo que surge, pelo menos para este (nem sempre) humilde repórter, a primeira dúvida. Terá Tarso condições de unir o seu partido, tão tradicionalmente dividido em correntes que, não raro, brigam mais entre si do que com os próprios adversários? Até mesmo pelas péssimas experiências anteriores, é bastante provável que, desta vez, não haja mesmo disputa.

 

Mas, e se ocorrer? E se houver necessidade de uma alternativa? Bem, aí só há um nome hoje capaz de galvanizar a agremiação e, por ser conhecido em todo o território gaúcho, ter alguma chance eleitoral efetiva. Quem? O senador Paulo Paim. Sim, ele mesmo. Mas que teria que abrir mão de uma tentativa de reeleição. É improvável. Mas não é impossível. É melhor ficar de olho.

 

Em todo caso, a dúvida grandona mesmo não está no PT, mas no PMDB. A maior agremiação partidária brasileira e protagonista desde sempre no Rio Grande, se divide entre dois nomes. Um é Germano Rigotto, que não gostaria (é o que diz de público, ao menos), mas poderá ser – inclusive porque está ainda entalada na garganta a derrota de 2006. O outro é José Fogaça que não fala se quer, mas dizem que adoraria ser. Só tem um problema: teria que deixar um mandato de prefeito de Porto Alegre em meio e todos sabem o quanto isso pode significar de desgaste exatamente na cidade que concentra 15% dos eleitores do Estado.

 

E aí, se Fogaça recuar e Rigotto mantiver em privado o não que diz em público? É onde entre o nome do santa-mariense Nelson Jobimo imponente homem da foto ali de cima, à esquerda, tirada quando do desfile do Sesquicentenário de Santa Maria, em maio passado.  O ministro da Defesa de Lula facilitaria a aliança nacional com o PT (o que não seria um problema para os demais postulantes, também) e poderia unir o PMDB, pois teria a bênção das principais lideranças, a começar por Pedro Simon, que citou o nome de Jobim em reunião recente do partido. Como a situação se põe, hoje, é apenas uma remota possibilidade. Mas, diante da recusa dos demais, que ninguém duvide. Ele pode, sim, ser o regra três que virou titular.

 

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