Educação

EDUCAÇÃO. Ministro Abraham Weintraub diz, no Senado, que Enem foi alvo de “chuva de fake news”

“Não dá pra afirmar [sobre ter acontecido o mesmo erro no passado] nem que sim, nem que não, mas esse tipo de processo pode ter acontecido no passado”, disse o ministro sobre o erro de impressão na gráfica. Foto Marcelo Camargo / Agência Brasil

Por Karine Melo / Agência Brasil

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse na terça-fera (11) que a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano foi alvo do que chamou de “chuva de fake news”. Convidado para explicar o problema ocorrido na Comissão de Educação (CE) do Senado, o ministro justificou por que não se pronunciou pessoalmente depois de identificado o problema. Weintraub disse que “em respeito à Justiça, que estava avaliando o que houve”, preferiu ficar em silêncio sobre a correção do Enem.

Aos senadores, o ministro da Educação disse que o erro se deu na gráfica na hora da impressão. Para ele, o mesmo problema pode ter acontecido em outras edições do Enem sem que ninguém ficasse sabendo. “Não dá pra afirmar [sobre ter acontecido o mesmo erro no passado] nem que sim, nem que não, mas esse tipo de processo pode ter acontecido no passado.”

Inconsistência no Enem

Segundo o ministro, ao interagir com internautas logo após a divulgação do resultado do Exame, ele mesmo percebeu que havia uma inconsistência no segundo dia de prova e alertou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os erros, ressaltou o ministro, foram corrigidos antes da abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Weintraub afirmou que todos os gabaritos dos mais de 5 milhões de inscritos foram checados e rechecados várias vezes utilizando os quatro gabaritos existentes e que, por isso, nenhum estudante foi prejudicado.

Weintraub também disse aos senadores que as pessoas que procuraram o MEC para reclamar de problemas no exame foram divididas em três grupos: o primeiro formado por “militantes, que se faziam passar por um aluno, entravam colocando terror na rede, e a gente descartava”. De acordo com o ministro, outro grupo era formado por pessoas “que não estavam entendendo o processo, e nós orientamos”. O terceiro grupo, segundo ele, “foi o de alunos que foram mal, mas disseram que ‘a culpa era do Weintraub’. Os pais nos procuraram, nós checamos as provas e vimos que haviam tirado a nota mesmo”.

De acordo com o ministro, 5,1 mil estudantes – excluindo os treineiros – foram atingidos. “Estatisticamente o impacto foi irrelevante, mesmo assim o MEC entrou com um processo administrativo contra a gráfica.” Abraham Weintraub acrescentou que já foi aberto novo processo de licitação para a contratação de uma nova gráfica para a realização do exame de 2020.

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Um Comentário

  1. Educação. Base Nacional Curricular está determinada. Currículo das faculdades é normatizado também. Esta é a noticia boa. O mínimo em muitos lugares vira o máximo. Maioria dos conteúdos, por diversos motivos, esta defasado.
    Mais, na reforma do ensino da década de 70 existiu um programa emergencial do MEC, traduziram os livros do ensino médio americano. Se compararmos os livros de ciências daquela época com os de hoje a diferença é gritante.
    Mais, no salto em altura, depois que o atleta consegue saltar determinada altura, o sarrafo sobe. Na educação o sarrafo tem que subir.
    Ministro? Papel dele é administrar orçamento, é um burocrata. Enem tem aplicação terceirizada. Aproveita o tempo livre para bobagens.
    E os anteriores? Ocupavam o tempo livre para passar a imagem de que algo estava sendo feito.

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