BARRACO DA ALEMOA! Frida ZenKalo recorre a Drumond. E “explica” peripécias dos tucanos. Será?

Barraco da Alemoa

Por Frida ZenKalo

‘Panis et circenses’

Depois que o prefeito Schirmer instalou na praça Saldanha Marinho toda a estrutura para uma festa junina semanal, numa espécie de complemento ao evento de Natal, no final do ano passado, algumas mentes invejosas começaram a fazer insinuações. Segundo essas mentes malsãs, nosso brioso alcaide seria adepto da política do “pão e do circo”. Ah, que isso! Não podem ver o populacho alegre, comendo pipoca e carrapinha, bebendo quentão, subindo no pau de sebo, ouvindo Gustavo Lima e o “tchu tchá”, que já começam a destilar mau humor.

Currículos impecáveis

Observando o site da prefeitura de Santa Maria se pode descobrir coisas interessantes. Além das notícias oficiais, passeando virtualmente pelas secretarias, pode se constatar, por exemplo, que boa parte dos secretários não tem qualquer referência curricular. Contudo, dos que possuem essa referência, o mais chamativo é o do secretário Adelar Vargas, de Ação Comunitária e Cidadania. No espaço destinado ao currículo consta: “Em breve será postado”. Talvez o melhor a ser colocado não seria “em construção”?

Tucanos e a predileção por Drummond

O PSDB gaúcho deve organizar em breve um sarau de literatura tendo como principal expoente, o poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade. Depois que o grupo ligado a ex-governadora Yeda Crusius puxou o tapete do deputado Nelson Marchezan Jr., que não será o candidato a prefeito em Porto Alegre; e depois das tentativas dos emplumados de Santa Maria de puxar o tapete do deputado estadual Jorge Pozzobom, só a genialidade de Drummond para explicar a relação interna dos tucanos:

“Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.”