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CÂMARA. Kaus quer o Legislativo aberto de forma parcial. No Facebook, o vereador discute com leitores

“Lá (na Câmara) temos um telefone convencional, computadores, ar-condicionado, todo um sistema que podemos interagir”, explica Kaus

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Divulgação e imagem de Reprodução), da Equipe do Site

Após receber inúmeras críticas pela nota divulgada contra o sistema de home office adotado pelo Legislativo (AQUI), o vereador João Kaus (MDB) entrou em contato com o Site para esclarecer seu ponto de vista. O emedebista ressaltou que é a favor da Casa do Povo aberta de forma parcial. Hoje, o Parlamento está completamente fechado e deverá seguir assim, pelo menos, até 17 de abril.

Kaus afirma que não tem dificuldade em realizar suas atividades em casa, mas deixa claro que na Câmara há mais ferramentas à disposição para realizar sua função. Ele defende que, em cada gabinete, até dois assessores possam atuar com horários reduzidos e sem atender o público de forma presencial.

“Lá temos um telefone convencional, computadores, ar-condicionado, todo um sistema que podemos interagir na forma de um quartelzinho general entre duas pessoas e um vereador, principalmente, com espaço arejado. Não é a mesma coisa do que trabalhar em casa com a família”, explica.

Cada vereador tem cinco assessores. No caso de Kaus, dois de seus cargos de confiança (CCs) estão impossibilitados de trabalhar devido à quarentena porque realizam trabalho de campo junto à comunidade. Os outros três seguem atuando, sobretudo, na questão de orientar as pessoas sobre os benefícios que serão concedidos pelo governo Federal em razão da crise econômica provocada pelo coronavírus.

“Gostaria do gabinete porque seria mais eficiente neste sentido para orientação à população. Só isso, mais nada. Não quero fazer reuniões e movimentar pessoas”, explicou.

Questionado sobre os riscos a que colocaria os servidores, uma vez que eles precisariam sair da quarentena para se deslocar até o Legislativo, o vereador disse que poderia ser implementado um sistema de caronas.

“Um pode dar carona para outro. No meu gabinete, apenas uma servidora não tem carro. Eles têm transporte pago, pega um carrinho. Hoje é difícil um assessor não ter um carrinho. E o próprio vereador pode dar uma carona”, justifica.

Kaus demonstra inconformidade com o fato de o Parlamento estar fechado. Ele comenta que tentou rever a decisão de manter a Casa inoperante, mas não conseguiu fazer os colegas mudarem de ideia.

“O nome já diz, é Casa do Povo. Não pode fechar, sinto um mal-estar em ver fechado. Acho que temos mecanismos lá. Os assessores estando em casa trabalham se querem e quando querem. Não tem como controlar. Temos 105 assessores”, afirma.

Por fim, Kaus reclama da falta de liberdade enfrentada pelos vereadores que, neste momento, segundo ele, está além do razoável. O emedebista diz que a sua entrada no Legislativo está vedada e só pode ocorrer se pedir autorização para o presidente da Casa, Adelar Vargas – Bolinha (MDB).

Trecho de discussão de João Kaus com leitor do Site no Facebook

“Estou desautorizado a entrar lá. Tenho que pedir permissão para entrar lá, no meu gabinete. Tu acha isso certo?”, questiona.

Bate-boca no Facebook

No Facebook, Kaus foi alvo de diversas críticas pela sua nota contra o sistema de home office do Parlamento. O emedebista partiu para a ofensiva e respondeu diversos comentários durante a segunda-feira (30).

Destaque para uma discussão com o frentista João Lucas Oliveira. Entre outras coisas, Oliveira disse que Kaus “não passa de um fanfarrão” e que “não está preparado para exercer tal cargo”. O emedebista rebateu: “tu deve estar mais preparado frentista do Posto Ferrari, ata. Inveja matou o gato”.

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Um Comentário

  1. Falação. Falsa polêmica. Aqui e no Brasil. B38 disse isto. B38 passeou. B38 está estudando não sei o quê. Doria falou aquilo. Witzel afirmou aquele outro. Zema fez uma declaração. Geralmente não alteram nada no mundo fático. Como se não houvesse nada melhor para noticiar.
    Imprensa divulga e já coloca uma etiqueta com o valor na noticia. O que as pessoas podem ou não fazerem ou dizerem. Mecanicisticamente criam cadeias de causa e efeito totalmente teóricas. Cabeças fracas donas da verdade aderem à causa (imbecis do politicamente correto inclusive). Instala-se um clima de censura, de negação. Nada pode ser dito ou feito porque sempre tem alguém que vai se sentir incomodado ou ofendido. Solução é mandar todos catar coquinhos.
    Quanto ao caso especifico, legislativo aberto ou fechado, não sei se faz alguma diferença. Kaus tem o direito de opinar, pode-se concordar com ele ou não. Ou simplesmente ignorar. Tal como comentários.

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