Coluna Observatório. Já há até quem ache que 14 não deixa de ser um número bem bonitinho
Cá entre nós, mas só cá entre nós, Observatório não estranharia nadinha se começasse já um movimento dos vereadores, ou de significativa parte deles, para que o Senado esqueça a emenda constitucional e não vote o aumento do número de edis.
Se, porém, e em isso ocorrendo, não obtiverem sucesso, não há saída visível – como você leu na nota logo abaixo. Exceto, claro, um fundo corte no subsídios dos parlamentares e dos ocupantes de cargo de confiança.
Será impossível manter a situação atual. Inclusive porque o acréscimo de sete cadeiras implicará num aumento de 50% em todas as despesas previstas para os edis. Só em subsídios e encargos sociais o dispêndio cresceria de R$ 1,6 milhão para R$ 2,4 milhões.
Com os CCs de cada um dos recém chegados, seriam mais algo como R$ 700 mil. Ora, nem precisa ser bom em matemática para concluir que apenas o pagamento de troco para todos os edis e assessores acabaria com o orçamento.
Impossível. Logo, como disse alguém, melhor mesmo é continuar com 14 edis. Pois é…
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