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ELEIÇÕES 2020. Vargas recua; Trindade decidido e o Alemão também. A quantas anda o tal ‘mês da traição’

Alemão do Gás decidiu: vai virar emedebista. Vargas recuou, na antevéspera de aderir ao PL. Trindade provavelmente irá para o PDT

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com montagem sobre fotos de Reprodução), Editor do Site

Passados cinco dias (seis, já contando esta terça-feira) desde o início do mês da traição, há só duas novidades a ser registradas.

Uma, o recuo (o que ainda não quer dizer necessariamente desistência) de João Ricardo Vargas, eleito pelo PSDB e que, dava-se como certa a troca, iria para o Partido Liberal.

Na antevéspera do anúncio oficial, com direito a regabofe ao meio dia de sábado, dia 7, no Restaurante Vera Cruz, a reserva foi cancelada. Vargas, coronel reformado da Brigada Militar, pediu tempo ao presidente liberal, Miguel Passini. Vai daí que, neste momento, só o que se sabe é da indecisão do ainda (e talvez assim permaneça) tucano.

De todo modo, Vargas, como este escriba publicou no Diário de Santa Maria no último dia de fevereiro (AQUI), faz parte de uma lista com nove nomes que, em algum momento, foram citados como possíveis passageiros da nau da infidelidade, no momento previsto pela lei em que o vereador pode trocar de partido e manter o mandato e a elegibilidade.

A outra situação foi confirmada nesta segunda-feira. A presidente do MDB, Magali Marques da Rocha, está convocando  Diretório do partido para reunião no início da noite desta quarta-feira, dia 11, no plenarinho da Câmara. Então, os emedebistas receberão, com pampa e circunstância, a filiação do vereador Leopoldo Ochulaki, o Alemão do Gás, e de sua assessora, Adriana Trindade Vargas. Ele não, ela sim, concorre à vereança.

Dos outros sete edis da lista, há apenas uma certeza absoluta: Jorge Trindade, o Jorjão, do Rede Sustentabilidade. Até as pedras sabem que o partido de dona Marina, em Santa Maria, só tem Trindade. E ele, por mais votos que tenha, não garante sozinho o quociente eleitoral estimado nas proximidades dos 7 mil votos.

Resumo da ópera: se quiser sobreviver eleitoralmente, o ainda redista tem de sair. E sairá. E, muito provavelmente, irá para o PDT – não obstante as reservas já declaradas ao presidente (e pré-candidato a prefeito) Marcelo Bisogno, por outros concorrentes a vereador, justificadamente temerosos da concorrência com Jorjão. Imagina-se que as resistências sejam superadas e, a qualquer momento, o pedetismo contará com um segundo vereador, a fazer companhia a Luci Duartes.

E OS DEMAIS?

Descortinada a situação de Vargas, Alemão do Gás e Trindade, o que se tem é um grupo de seis vereadores tidos, em algum instante, como possíveis desertores das siglas que os elegeram. Vários se manifestaram descontentes, mas disso não passaram e devem mesmo continuar onde estão. São os casos do quarteto Adelar Vargas (MDB), Juliano Soares (PSDB), Luci Duartes (PDT) e Ovídio Mayer (PTB).

De maneira que, daqui para 3 de abril, dia em que se fecha a “janela da traição”, apenas dois vereadores podem  (mas é improvável) ainda se mandar de suas siglas atuais e se alojar em alguma outra mais amigável. Um é João Kaus, que não esconde o desconforto com lideranças do MDB. O outro caso o é a vereadora Deili Silva, eleita pelo PTB, partido que compôs com o PDT de Marcelo Bisogno. Só o que não se sabe é, em caso de troca, para onde iriam Kaus e Deili. Pooois é.

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