Do jornal digital METRÓPOLES, com texto de EUMANO SILVA e foto de Reprodução
Ficaram para esta semana as decisões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News sobre cerca de 90 requerimentos de convocação para depoimentos. Entre os nomes em discussão, estão o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Carlos tem muito a explicar sobre as contundentes denúncias de fake news na campanha ao Planalto do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os requerimentos de Lula e Dilma servirão para ajudar a radicalizar o plenário da CPMI.
Vale lembrar que foi nesta comissão que Hans River, ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens via WhatsApp, ofendeu a repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. A baixaria contra a jornalista foi repetida, depois, pelo presidente Bolsonaro.
Patrícia Campos Mello é autora das principais denuncias de notícias falsas na campanha presidencial de Bolsonaro. A decisão sobre os 90 depoimentos estava prevista, inicialmente, para antes do Carnaval, mas foi adiada para esta semana pelo presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel (PSD-BA).
A intenção de Coronel é fazer uma acordo para pôr em votação nesta terça-feira (03/03/2020) apenas os requerimentos de depoentes que tenham informações sobre os fatos investigados.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Ninguém dá a mínima para CPI. As vezes aflora alguma coisa, mas instituto perdeu muito da importância. Se o assunto for importante volta depois (vide a do Banestado). Convocações serviriam para dar holofote para os políticos participantes, ‘dar pau’ no filho do B38 e dar palanque para o Molusco e Dilma, a humilde e capaz.
A ‘jornalista’ (que é petista) está muito longe de estar acima de qualquer suspeita. Caso é bom para evidenciar mais uma vez o corporativismo da categoria.