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COVID-19. UFSM atua na produção de equipamentos de proteção individual a quem atua contra a pandemia

Entrega de EPIs para profissionais do Hospital Universitário, beneficiário da atuação do grupo iniciado no curso de Engenharia Elétrica

Por MARIANA HENRIQUES (com foto de Divulgação e apoio de Rubens Santos/NDI PRE), da Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor da UFSM

Descoberto no final de 2019, o novo coronavírus tem alta capacidade de contágio. Sua transmissão ocorre com apertos de mão, gotículas de saliva, espirros, tosses, contatos com objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, teclados de computador, entre outros.

Se para grande parte das pessoas o cuidado e a proteção contra o vírus é uma crescente, para os profissionais de saúde essa necessidade é ainda maior. Além disso, em situações de pandemia, como a provocada pela Covid-19, a tendência é que a busca por  Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) seja feita em escala global, dificultando suprir a alta demanda dos serviços de saúde. Como forma de auxiliar nessa situação, um grupo iniciado pelo professor do curso de Engenharia Elétrica da UFSM, Lucas Vizzotto Bellinaso, criou a Frente de Impressão 3D.

De acordo com Bellinaso, devido à indisponibilidade de EPIs no mercado, a Frente tem atuado na impressão 3D e montagem da base de protetores faciais para proteção dos profissionais da saúde, visando minimizar o risco de contaminação.

“Desde o dia 24 de março são várias as impressoras 3D de Santa Maria que estão funcionando com essa finalidade. Mais de 150 protetores faciais já foram distribuídos no HUSM, outros hospitais e forças de segurança em Santa Maria”, informou professor Lucas Bellinaso. A montagem final e a esterilização do protetor facial fica a cargo da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do HUSM, sob orientação do Gustavo Nogara Dotto, e a distribuição por conta da Polícia Civil.

Além da impressão da base dos protetores faciais, o grupo também desenvolveu um molde para injeção de plástico da base, junto ao Colégio Evangélico Panambi. A intenção é que, a partir do dia 2 de abril, possam ser fabricados 4800 protetores faciais por dia, em Panambi. Com isso, as impressoras 3D poderão ser direcionadas para a confecção de outros itens indisponíveis no mercado.

Outra iniciativa acontece junto ao HUSM, no desenvolvimento de uma solução para a reposição de peças dos respiradores que estejam indisponíveis no mercado. Já foram realizados ensaios que comprovaram a segurança de tais peças. Também está sendo desenvolvida uma proteção para intubação segura de pacientes com Coronavírus, que será utilizada em hospitais da cidade.

Participam do projeto o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA), profissionais do Centro de Tecnologia (CT),  diversos laboratórios da UFSM, o curso de Engenharia Biomédica da Universidade Franciscana,  empresas das Incubadoras e Parque Tecnológico, com apoio do Hospital Universitário de Santa Maria, Lauduz – Covid-19, Agência de Desenvolvimento de Santa Maria e Polícia Civil.
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2 Comentários

  1. Manufatura aditiva. Mascaras de pano nem tanto. Respiradores MacGyver também não. Se um médico coloca um paciente num geringonça corre o risco de um processo. Por isto que o Trump utilizou uma lei de guerra para fazer a GM, Ford e Tesla produzir o equipamento.

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