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É ela, mesma! Dúvidas sobre candidata de Lula, parece,só existem fora do PT. Até Tarso aderiu

Dia sim, dia também, lê-se em vários lugares, mas especialmente na mídia grandona, que repercute (ou seria melhor dizer reproduz) o que dizem os políticos acerca da candidatura a ser apoiada por Lula em 2010. O próprio Presidente, porém, reafirma a cada vez possível que vai apadrinhar o nome de Dilma Rousseff.

 

Ainda assim, a dúvida midiática persiste. Se propositalmente ou não, ainda não sei. Penso que é desinformação (e deformação) profissional, mesmo. O fato é que no partido de Lula, onde havia restrições óbvias ao nome da Chefe da Casa Civil, hoje a tese lulista (como não poderia deixar de ser, dado o alcance da popularidade e do poder Dele) aparentemente se consolida. Até mesmo o tido como mais reticente, ou seria refratário?, a Dilma, já aderiu.

 

No caso, Tarso Genro (na foto de José Cruz, da Agência Brasil, com Dilma e o chefe), como mostra o artigo de Valdo Cruz, na versão online da Folha de São Paulo. Acompanhe o texto a seguir e entenda por quê:

 

“Minha candidata

 

“Eu acredito que a minha candidata vai ocupar o vácuo que será criado com a ausência do nome de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2010.” Minha candidata, na frase citada no início desse texto, é a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O autor da citação é ninguém menos do que o ministro Tarso Genro (Justiça), classificado nos bastidores do governo como adversário político de Dilma e que também seria postulante à vaga de candidato petista à sucessão de Lula.

 

Tarso sinaliza claramente que não está mais no páreo e diz não ser adversário da ministra como apontam seus inimigos dentro do partido. Que não são poucos, diante de sua queda por uma polêmica e pela defesa insistente da tese de necessidade de renovação partidária. Leia-se afastar do comando o antigo grupo do ex-ministro José Dirceu.

 

Na opinião do ministro da Justiça, Lula não trabalha hoje com outra hipótese que não seja a de lançar sua chefe da Casa Civil à sua sucessão em 2010. Daí ter saído de campo e afirmar que ela é sua candidata. Diante da surpresa do jornalista pela citação, o ministro volta a dizer a frase, com ênfase ainda maior ao “minha candidata”.

 

Tarso repete a avaliação de que a saída de Lula da disputa presidencial cria um vácuo político. Ele lembra que, depois do petista, não surgiu nenhuma grande liderança política no país. E na próxima sucessão presidencial, afirma, quem conseguir preencher esse vácuo será o novo presidente do país. “Tanto a Dilma como o [José] Serra vão disputar esse vácuo. Eu acredito que a minha candidata vai ocupar esse vácuo”, analisa o ministro da Justiça…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo “Minha candidata”, de Valdo Cruz, na versão online da Folha de São Paulo.

 

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