COVID-19. Cidade e região recebem, via Ministério Público do Trabalho, 6 mil testes para detectar o vírus
Por MANUELA VASCONCELLOS (texto) e ARIÉLI ZIEGLER (foto), da Assessoria da Prefeitura
A Prefeitura de Santa Maria, que coordena o Conselho Estratégico de Acompanhamento da Covid-19, promoveu encontro com representantes da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS) e de instituições de saúde de Santa Maria para tratar da realização de exames laboratoriais que identificam o coronavírus.
A reunião ocorreu nesta quinta-feira (7), na sede da 4ª CRS. Os testes foram adquiridos por meio de valores de Termos de Ajuste de Conduta (TACs) ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
“A ampliação da testagem é uma conquista para o Município e demonstra a capacidade técnica, evidenciada pelos laboratórios da UFSM e da UFN. É importante ouvir os técnicos que estão à frente de cada uma das áreas da saúde para estabelecer melhores fluxos. Já temos resultados positivos no que diz respeito à segurança da população e à assistência hospitalar. Temos, agora, que evoluir na questão de diagnóstico e monitoramento”, diz o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, acompanhado, na reunião, do secretário de Saúde, Guilherme Ribas.
O MPT destinou recursos para a compra de 6 mil testes PCR, que estão sendo destinados para Santa Maria e para os outros 31 municípios que compõem a 4ª CRS. O teste PCR identifica o coronavírus presente em uma amostra nasal ou de orofaringe. Em Santa Maria, os exames serão realizados em laboratórios da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade Franciscana (UFN). O PCR será aplicado em indivíduos que tenham a maior probabilidade de estarem doentes ou de terem complicações, caso estejam doentes.
A população prioritária a ser testada é a de pacientes sintomáticos. Atualmente, os testes são aplicados em profissionais da saúde com registro de sintomas da Covid-19, em pacientes internados e naqueles contatos próximos aos pacientes confirmados. Além desses, a nova remessa de testes PCR será aplicada também em pacientes com doenças com pior prognóstico (maiores de 60 anos, diabéticos, hipertensos, obesos, asmáticos e imunodeprimidos) e em profissionais da saúde assintomáticos que atuam em atividades de risco. As atividades de risco são as seguintes: UTIs destinadas ao atendimento da Covid-19, unidades de internação, pronto-atendimentos de pacientes e de suspeitos com a doença e centros cirúrgicos.
“É toda uma equipe multidisciplinar envolvida neste trabalho de enfrentamento da pandemia”, diz Elehú Oliveira, do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).
“O debate é fundamental para criarmos fluxos corretos para, realmente,sabermos onde estão as pessoas doentes”, relata Huander Andreolla, professor de biomedicina da UFN,
Além de integrantes da Prefeitura, a reunião contou, ainda, com representantes do Husm, do Hospital de Caridade, do Hospital da Unimed, da Casa de Saúde, da UPA e da UFN. Também estavam presentes os procuradores Bruna Desconzi, do Ministério Público do Trabalho; Fernando Barros, do Ministério Público Estadual (MPE); e Bruna Pfaffenzeller, do Ministério Público Federal.
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