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UFSM. Docentes querem tempo para debater proposta de reserva de vagas na instituição

Aconteceu na terça-feira o primeiro encontro do Grupo de Trabalho de Etnia, Gênero e Classe da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Entre os temas debatidos esteve o “projeto de Resolução Ações Afirmativas de acesso à UFSM, e que trata da questão de reserva de vagas na instituição. Os professores, que já trataram do assunto também em assembléia geral da entidade que os representa, querem mais tempo para debater o documento – além daquele sugerido pela reitoria, que deu prazo até o final deste mês para esse fim.

 

Sobre a reunião do GT e também especificamente sobre as posições da entidade em relação à proposta, confira a nota distribuída aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da Sedufsm. A seguir:

 

“GT Etnia discute projeto

de reserva de vagas na UFSM

 

Nesta terça, 20, o Grupo de Trabalho (GT) de Etnia, Gênero e Classe da SEDUFSM fez a sua primeira reunião na sede do sindicato, tendo ainda como ponto de pauta o “Projeto de Resolução Ações Afirmativas de acesso à UFSM”, organizado pelas professoras do curso de Direito, Deisy Ventura e Jânia Saldanha. Esse tema já havia entrado em pauta na assembléia docente da última sexta, 16, e tem provocado controvérsia.

 

A posição da Administração Central da UFSM é de que se discuta o documento até o final deste mês, porém, a opinião da seção sindical, referendada na plenária de sexta, é de que seja concedido mais prazo para análise do projeto, tendo em vista que os professores estão entrando no período de férias. Também é posição de assembléia da categoria, manifestada em documento à Reitoria datado de 16 de março de 2007, que seja promovido um seminário, no início do semestre letivo (maio) para discutir os vários pontos de vista acerca do tema.

 

Um dos encaminhamentos aprovados na reunião do GT, terça à tarde, é de que a Comissão Consultiva e de Acompanhamento da regulamentação e implementação da política de ações afirmativas da UFSM, nomeada em 13 de dezembro de 2006, e composta, entre outros, pelo professor Carlos Alberto Pires e pela professora Carmem Ribeiro Nassar, apresente uma proposta substitutiva à apresentada pela UFSM que, posteriormente, deverá ser discutido em assembléia dos professores.

 

O documento da UFSM tem gerado discussões polêmicas, como na última assembléia, mas, não somente lá. Há discordâncias sobre a forma de encaminhamento da discussão também no Movimento Negro, destaca a professora Carmem Nassar, que integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFSM.

 

Participaram da reunião do Grupo de Trabalho na SEDUFSM os professores Diorge Konrad, Sérgio Prieb, Carlos Pires, Carmem Nassar, João Eduardo Pereira, Paulo Afonso Burmann e Getúlio Retamoso. Novo encontro está previsto para esta quinta, 22, às 13h30min, na sede do sindicato docente.

 

Alguns itens do projeto de resolução:

 

– Disponibilizar pelo período de 10 anos, 20% das vagas dos processos seletivos para candidatos oriundos das escolas públicas em todos os cursos de graduação, cursos técnicos e ensino médio oferecidos pela Instituição (UFSM), suas extensões e Unipampa;

 

– Disponibilizar 5% das vagas dos processos seletivos da UFSM e suas extensões, bem como da Unipampa para estudantes portadores de necessidades especiais em todos os cursos de graduação, cursos técnicos e ensino médio oferecidos pela Instituição;

 

– Disponibilizar no período de 10 anos, 10% das vagas nos processos seletivos da UFSM e de suas extensões, bem como da Unipampa, para estudantes afro-descendentes;

 

– Disponibilizar anualmente vagas suplementares àquelas ofertadas no processo seletivo em cursos de graduação e cursos técnicos para serem disputadas exclusivamente por estudantes indígenas residentes no território nacional.”

 

SE DESEJAR ler também outras informações da Sedufsm íntegra clique aqui.

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