ELEIÇÕES 2020. Após sair da Frente Trabalhista, o PROS anuncia agora que apoia Cechin para prefeito
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Divulgação), da Equipe do Site
Três dias após anunciar sua saída da Frente Ampla, Democrática e Trabalhista, o PROS/SM (AQUI) já integra uma nova aliança ao Executivo. A legenda agora faz parte da frente que tem o vice-prefeito Sergio Cechin (PP) como pré-candidato à Prefeitura. A mudança de rumo do PROS no município está diretamente ligada à reconstituição de seu Diretório Estadual.
No final do ano passado, o então presidente estadual da sigla e vereador de Porto Alegre, Wambert di Lorenzo, ingressou na Justiça para deixar o partido, tornando vaga a presidência. À época, Lorenzo alegou que sofreu grave discriminação interna por ter apoiado Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República, em 2018, quando a orientação nacional da sigla era de apoio a Fernando Haddad (PT). Hoje, o parlamentar está filiado ao PTB.
O PROS/RS foi ganhar um novo presidente apenas em abril. Quem assumiu o cargo foi o deputado estadual Rodrigo Maroni, que ingressou na sigla em março. Esta é a sexta sigla de Maroni, que já passou por PT, PSol, PCdoB, PR e Podemos. Atualmente, ele é pré-candidato a Prefeitura de Porto Alegre.
Com a chegada de Maroni, o PROS/SM reviu seu posicionamento em relação ao pleito em Santa Maria. Em janeiro, a sigla havia anunciado apoio à pré-candidatura de Marcelo Bisogno (PDT) à Prefeitura (AQUI). O partido, até então, era liderado por Moacir Alves, hoje presidente do Avante/SM.
Segundo o atual presidente do PROS/SM, Jéferson Nunnes, pesou o fato de Maroni ser oriundo do Podemos, sigla que está alinhada à pré-candidatura de Cechin.
“Não vimos objeção nenhuma em aderir às recomendações e orientações do Diretório Estadual em alinharmos nossos pensamentos e ações, e muito menos na construção de uma nova caminhada, agora juntos ao PP e, particularmente, ao professor Sergio Cechin. Tenho liberdade de chamá-lo assim, pois tive o privilégio de ter sido seu aluno lá nos anos 90”, explica Nunnes.
Agora, a frente que pretende eleger Cechn à Prefeitura conta com cinco legendas: PP, MDB, PL, Podemos e PROS.
Cladistone fez até uma boa gestão. Sem pandemia, entretanto, teria problemas. Com o vírus ficou na vantagem. Diacho é que a próxima gestão não deverá ter muita grana. Os malas que vivem reclamando dos buracos nas ruas não darão folga.