CIDADE. Colégio divulga comunicado para esclarecer sobre um suposto caso de abuso sexual por professor
Por MAIQUEL ROSAURO (com imagens de Reprodução), da Equipe do Site
O Colégio Marco Polo divulgou uma nova nota de esclarecimento, nesta quinta-feira (25), sobre os supostos casos de assédio e abuso sexual que envolveriam um professor da instituição. A escola diz ter recebido com surpresa as denúncias que surgiram via redes sociais e reiterou sua solidariedade às vítimas, colocando-se à disposição das investigações.
“Conforme já referido em nota anterior, o assunto deixou a direção, professores e colaboradores e toda comunidade escolar em choque, pois, até então, não tinham recebido registros de reclamações de alunas e/ou alunos em relação às condutas do professor que trabalha na instituição desde fevereiro de 2014, no ensino fundamental e a partir de fevereiro de 2020 no ensino médio, e que está afastado de suas funções desde 23/06/2020”, diz trecho da nota.
O caso veio à tona no final de semana a partir de um perfil no Instagram, que divulgou diversos relatos de assédio e abuso sexual, mas sem informar o nome de qualquer docente ou escola. No Twitter, outros casos foram relatados até que, na terça (23), o colégio divulgou no Facebook duas notas informando o afastamento de um professor que supostamente teria relação com os casos divulgados (AQUI).
O primeiro comunicado gerou revolta, uma vez que alegava não ter como fiscalizar cada indivíduo da comunidade escolar. No informativo desta quinta, a escola pediu desculpas.
“A despeito da primeira nota publicada pela Instituição Marco Polo, emitida no calor do momento, e sem o conhecimento mais aprofundado das denúncias via redes sociais, tem-se que a mesma jamais teve a intenção de não incentivar as vítimas a denunciar os fatos. O intuito da mesma, além de prestar solidariedade às vítimas, foi de buscar esclarecer a verdade dos fatos pelos meios legais, conforme atesta também a nota publicada pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Santa Maria/RS. Ainda assim, o Colégio Marco Polo pede desculpas pela mesma caso tenha dado margem para interpretação diversa”, diz a nota.
A DPCA instaurou um inquérito policial para o caso. Na quarta (24), a delegada Roberta Trevisan divulgou uma nota relatando que cabe a órgãos oficiais a investigação dos fatos criminosos cometidos contra crianças e adolescentes, e deixou disponível o número (55) 984-049-140 (WhatsApp) para o recebimento de denúncias. Confira:
É. Sei sim vitimismo. Esse professor deve ser vítima igual aquele médico e aquele espirita que eram santos.
Tem que ver bem isso ae, pois existem diversas denuncias falsas por todo país, assassinando a reputaçao de pessoas inocentes. E geralmente vem de meninas entre 15 e 20 e poucos, que tem uma sede por vitimismo.