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CULTURA. No Rio Grande do Sul, culto à Tradição e à História conta com um local superprivilegiado: o CTG

“Nós, tradicionalistas, tentamos buscar um lado muito humano, em cada um que faz parte do tradicionalismo”, conta Matheus Goggia

Por VALÉRIA AUZANI (com fotos de Arquivo Pessoal), Especial para o Site (*)

É um fato que todo gaúcho já ouviu falar em Centros de Tradições Gaúchas, os famosos CTGs, bem como já assistiu invernadas de danças gaúchas ou até mesmo dançou, tomou um mate “cevado”, comeu um bom churrasco, “lagarteou” comendo uma bergamota ou falou gírias como “bah” ou “tchê”.

Com um pouco de tudo, a cultura do Rio Grande do Sul foi agregando elementos de povos europeus (alemães e italianos, principalmente) – através do conhecimento, da arte, das crenças, da lei, da moral, dos costumes e de todos os hábitos. Hoje, apesar de nem todos gaúchos serem tradicionalistas, a cultura e a história ainda continuam presentes na vida deles.

Toda essa cultura gaúcha foi se desenvolvendo de gerações para gerações, onde a paixão pelo estado é bastante presente. Em relação a posição da cultura gaúcha, o tradicionalista Matheus Goggia comenta: “acredito que um dos principais fatores que devem levar as pessoas a participar, não somente dos CTGS, mas o que deve levar as pessoas a cultuar as tradições, realmente é algo por legado histórico. Vem sendo passado de geração em geração e todos nós estamos, sim, diretamente ligados com a história do Rio Grande do Sul porque nós fazemos parte. Digo todos, não só os que são tradicionalistas, mas todos que somos gaúchos.” No ano passado, Goggia começou integrar no departamento artístico do CTG Sentinela da Querência, como um dos diretores.

Goggia conta que se criou dentro dos Centro de Tradições Gaúchas, começou desenvolver a paixão pelo tradicionalismo desde a sua infância, quando via os pais e a família materna irem ao CTG. Além disso, ele reafirma  sobre o tradicionalismo ser presente na sua vida, e que acha importante essa cultura deve ser valorizada:  “cabe à nós, perpetuar essa cultura, essa história que é tão linda, e consequentemente valorizar. No momento que a gente vai fazendo isso a gente vai propagar a nossa história para que ela não se perca. Isso não pode acontecer, é perder algo que é tão rico, tão lindo. Que tem um folclore, que tem tantas histórias, tantas cantigas, tantos contos, tantas coisas que são ricas e que engrandecem nosso estado”, finaliza.

Manter o tradicionalismo também é um desafio; é preciso sempre evoluir mais: “devemos manter sempre buscando conhecimento, buscando melhorar, porque a gente acaba atuando como agentes transformadores da sociedade. De certa forma, o movimento auxilia muito, na formação de muitos jovens, de crianças, de adultos.” No ano passado, Goggia começou integrar no Departamento Artístico do CTG Sentinela da Querência e também do Departamento Jovem 13ª Região Tradicionalista.

(*) Valéria Auzani é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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Um Comentário

  1. CTG é um clube social. Movimenta a economia. Comunistada torce o nariz, reclama do ambiente patriarcal, ‘homofóbico’, do tratamento aos animais, do culto aos valores tradicionais da família (em muitos lugares, não todos), etc.
    Alás, RS nunca vai ter um turismo significativo voltado a historia porque não cuida dos lugares onde eventos ocorreram (exceção talvez as Missões). Paleontologia tem alguma atenção, mas a os combates, os tratados, os caminhos, os patrimônios de figuras históricas, tudo isto é largado. RS não tem um Partenon e nunca vai ter. Alás, se fosse na aldeia seriam capaz de derrubar para construir um pombal em cima.

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