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INTERNET. Compra pelas redes sociais: conforto e praticidade ou problemas e a possibilidade de golpes?

No Instagram: Ateliê Costurando Sonhos, da empreendedora Layse Pimentel, e Franciele Lima Pedras Naturais, da Franciele Malaggi

Por GABRIELE BRAGA (com imagens de Reprodução), especial para o Site (*)

São vários os fatores que influenciam nas práticas de consumo. Questões culturais, socioculturais e o consumo desenfreado influenciam na decisão de compra, mudando a cada dia a maneira com que as vendas são realizadas. A tecnologia, a alta possibilidade de conexão e o hiperconsumo são características que estão altamente associadas ao consumo colaborativo atual.

Além do que acontece no cotidiano, a internet propicia também um ambiente virtual com outra dimensão, o agora, fazendo com que algumas funções rotineiras sejam feitas através da mediação do computador, entre elas as compras. Com o monitoramento de tudo que é produzido e pesquisado na internet, as pessoas têm uma grande oportunidade, que é a de estar sempre em contato com os clientes, para assim verificar os movimentos do mercado, os concorrentes e as novas tendências e poder utilizar esses dados para alavancar as vendas.

Esta é uma opção muito usada atualmente e que proporciona um contato maior direto com o vendedor, e além disso há grandes chances deste já ser uma pessoa conhecida, o que reforça a segurança ao realizar a compra.

A publicitária Mauren Bonaldo faz pelo menos uma compra online ao mês, e afirma que sempre busca referências sobre os sites que utiliza, e que é sempre bom pesquisar sobre a empresa a qual está comprando.

A jornalista e pós-graduanda em Comunicação, Marcas e Consumo, Natalie Aires, afirma que a melhor forma de pagamento para as compras online é com cartão de crédito. “Pois você consegue estornar a compra caso necessite, e alguns bancos já disponibilizam o cartão on-line, que muda o código de segurança a cada compra que você faz. Isso dificulta do cartão ser clonado, o que na maioria das vezes é o medo que as pessoas têm”, afirma a jornalista.

É possível, através das vendas em redes sociais, trabalhar com encomendas e pronta entrega. Ao fazer uma postagem do produto, o vendedor está expondo o material para que seus possíveis clientes possam ter acesso de uma maneira fácil, enquanto navegam na rede, e para que possam também solicitar informações via bate-papo ou comentários.

Layse Pimentel mora em São Pedro do Sul e começou a fazer suas vendas online, primeiramente através do facebook do seu Ateliê de laços e acessórios, o Ateliê Costurando Sonhos, e depois resolveu migrar também para o Instagram a partir de alguns workshops e através do seu atual curso de marketing. “As vendas pelas redes sociais funcionam demais, fora a interação com as clientes e pessoas que seguem a página”, afirma a empreendedora. Segundo ela, 90% do faturamento do Ateliê é apenas pela internet. Durante este momento adverso da pandemia, ela afirma que suas vendas seguiram normalmente. “Mas acredito que minha interação com meu cliente melhorou muito e acredito que no futuro isso me retorne em vendas”, completa Layse.

O instagram da Franciele Malaggi, Francieli Lima Pedras Naturais, revende jóias da marca Possebon Pedras Naturais, de Santa Catarina, para todo o país. Franciele conta que começou a focar mais nas vendas online agora na pandemia, já que ela não conseguia fazer as visitas para mostrar o produto na casa das suas clientes e precisou se reinventar.

“A idéia surgiu logo que comecei a divulgar mais fotos das minhas jóias, vi que a mulherada gostava mais de ver algo bonito em fotos, então fiz umas fotos com amigas e deu supercerto a postagem”, conta a empreendedora.

Para finalizar, Layse e Franciele dão dicas a quem deseja iniciar suas vendas através da internet e redes sociais. “Seja constante, não sinta vergonha de mostrar seu produto e teu rosto, crie uma relacionamento com as pessoas que te seguem”, diz Layse. “Pessoal é  muito  visual, eles querem ver, saber  mais sobre seu produto, eu tenho ainda dificuldade em aparecer mais; para meu negócio melhorar é o necessário para alavancar as vendas se expor mais”, completa Franciele.

(*) Gabriele Braga é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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