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JUNHO VERMELHO. Um mês para homenagear os doadores de sangue e incentivar essa prática solidária

Por VALÉRIA AUZANI (com imagem de Reprodução), Especial para o Site (*)

Com certeza grande parte das pessoas já ouviu falar sobre Setembro Amarelo (campanha de prevenção ao suicídio), Outubro Rosa (campanha de conscientização para o controle do câncer de mama) ou Novembro Azul (campanha de conscientização sobre o câncer de próstata). Mas poucos sabem a campanha que acontece neste mês de junho – o Junho Vermelho.

Iniciativa do movimento Eu Dou Sangue, a campanha Junho Vermelho não é apenas para homenagear os doadores de sangue, mas também para incentivar mais pessoas a realizar essa ação em favor de quem precisa.

Junho foi escolhido, pois no dia 14 do mês é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue e também porque em meses mais frios como junho, julho e agosto, o número de doadores diminui muito nos hemocentros (banco de sangue, um centro onde o sangue coletado, guardado e preservado).

Doar sangue é um ato de solidariedade que o doador pratica: “O sangue é um componente essencial para a vida do ser humano, sem possibilidade de ser substituído. Quando se doa, há a possibilidade de ajudar até quatro pessoas neste processo”, menciona Bernardo Moro, enfermeiro formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ele também é Consultor de Saúde do Hemotify (http://instagram.com/hemotify/https://www.hemotify.com/), uma plataforma digital com o objetivo de unir hemocentros e doadores a partir de um cadastro. “Quando falta sangue nos estoques do hemocentro, o site dispara aviso aos doadores cadastrados” explica.

Pessoas entre 18 e 69 anos podem doar sangue portando um documento de identificação com foto. O intervalo entre as doações é de 2 meses para homens e 3 meses para mulheres. Pessoas com idade acima de 60 anos, o intervalo mínimo entre as doações é de 6 meses. De acordo com Bernardo, é importante que o doador tenha hábitos saudáveis, peso mínimo de 50kg, esteja descansado e bem alimentado.

Ele explica: “todo o processo da doação, que inclui cadastro, pré-triagem, triagem e lanche, pode levar de 40 a 80 minutos. No entanto, o tempo pode variar muito de acordo com o processo adotado por cada Banco de Sangue e a quantidade de pessoas presentes no local.”

É ainda importante doar neste período de pandemia, pois, de acordo com o enfermeiro, os bancos de sangue do Brasil sofriam bastante com os baixos estoques antes da pandemia e que atualmente, com as medidas de isolamento, a procura para realização de doações diminuiu ainda mais. “Vale lembrar que quem precisa de sangue, não deixou de ter essa necessidade. Todos os hemocentros adotaram medidas de segurança para o Covid-19, medidas sanitárias como a rigorosa lavagem de mãos, uso de antissépticos e controle de infecção, ou até logísticas, como a marcação prévia de doações para evitar conflitos de horários e consequentemente pequenas aglomerações”.

Para doar, a pessoa pode dirigir-se ao banco de sangue ou hemocentro mais próximo da própria residência. O governo dispõe de um link para que o doador pode checar: www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-sangue/hemocentros-no-brasil

(*) Valéria Auzani é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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