Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna deste sábado, a dúvida sobre potencial eleitoral de Ceccim, mais um pré-candidato

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 3 de outubro, no jornal A Razão:

Ceccim é candidato a prefeito. E o que isso significa? Quem sabe? (foto Arquivo/A Razão)
Ceccim é candidato a prefeito. E o que isso significa? Quem sabe? (foto Arquivo/A Razão)

Ninguém sabe do potencial de Ceccim

O que os bastidores contavam como possibilidade virou realidade. Sim, o empresário (ex-presidente da Cacism) Paulo Ceccim, ex-secretário de Turismo no segundo mandato do petista Valdeci Oliveira, se filiou ao PR. Mais: segundo a principal dirigente do Partido, a vereadora Anita Costa Beber, ele será candidato a prefeito.

Para além das circunstâncias que o levaram a ingressar na política partidária, o que há é uma grande curiosidade, por muitos militantes tradicionais: até que ponto essa novidade, algo inegável, pode impactar no pleito de 2016? E qual o potencial eleitoral do empresário?

Ao que o colunista conseguiu apurar, Ceccim fixou condições para assumir o PR e, por ele, concorrer. Uma delas a mesma que o levou a virar secretário de Valdeci: a independência. Conseguirá “sobreviver” ao meio político, de resto bastante diferente da vida como empreendedor na iniciativa privada? O tempo se encarregará da resposta.

CENÁRIO E DÚVIDAS

Com a entrada no jogo do empresário Paulo Ceccim, pelo PR, e a virtual retirada do vice José Farret, do PP, o quadro é ainda confuso. Mas há algumas definições. Além do próprio Ceccim, já se pode afirmar que concorrem a prefeito Valdeci Oliveira (PT), Jorge Pozzobom (PSDB) – mesmo que os tucanos negaceiem, Marcelo Bisogno (PDT), Fabiano Pereira (PSB), Werner Rempel (PPL) e Tiago Aires (PSOL).

CENÁRIO E DÚVIDAS 2

Sobrevêm algumas questões. Uma é o destino da pré-candidatura de Moacir Alves, que tende a ser vice de Fabiano, numa aliança PSB/PSD, por força de articulações estaduais lideradas por Danrlei de Deus, do pessedismo, e Beto Albuquerque, dos socialistas.

CENÁRIO E DÚVIDAS 3

A principal dúvida relevante para 2016 é o que fará o PMDB. Poucos duvidam que o partido terá seu candidato. E, sem Farret, de preferência na cabeça – despontando Tubias Calil como o nome prioritário. Porém há os que admitem a possibilidade de uma composição capaz de resguardar a defesa do governo Cezar Schirmer na campanha. Mas, das candidaturas postas, qual a que faria isso com chance de vitória? Pois é…

APENAS PERGUNTAS

Por que ninguém mais fala, ou pelo menos faz tempo em que isso não acontece, na obra de ampliação do Hospital São Francisco? Na área hospitalar, a bola da vez parece ser o Regional, mas… e o estabelecimento da Unifra, a quantas anda?

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2 Comentários

  1. Potencial eleitoral é desconhecido porque o provável futuro candidato é desconhecido para um número grande de eleitores, nada que um bom "midia training" e divulgação não resolvam.
    Os "tradicionais" não têm "grande curiosidade", têm preocupação. Aperta um pouco mais a arrecadação de recursos. Dificulta a polarização tucano-petista, que só é boa para eles. Melhora o nível do debate, enrolar só lendo/repetindo o que foi escrito por um acessor fica complicado.
    Mas os "tradicionais" têm vantagens grandes. Muita gente vota porque acha que eles são "gente boa", outro tanto sufraga como quem pega refrigerante no mercado, outrem acha que política é algo primitivo-tribal. Também têm mais prática em fazer promessas e declarações vagas, mais "malandragem".
    Há quem diga que a eleição é decidida com o "imaginário". Pois bem, quem cai na conversa mole do marketing, sempre que se deparar com um problema, não pode reclamar. Tem que "imaginar" que ele não existe.

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