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Guerra Civil. Às vésperas do revéillon, polícia cerca mais de 20 favelas do Rio de Janeiro

Depois das confusões, no meio do ano, em São Paulo, o crime organizado agora ataca a cidade maravilhosa. Da madrugada de quinta-feira até agora, segundo os últimos registros, morreram 18 pessoas. E foram pelo menos 23 feridos, inclusive uma modelo que está em estado gravíssimo em hospital carioca.

Com inegável prejuízo para o turismo no Rio de Janeiro, que também ganha um novo governo na segunda-feira (há quem diga que os criminosos estão dando uma “amostra” de quem “manda” no pedaço), há enorme preocupação das autoridades. E, nesta sexta-feira, a polícia resolveu cercar a base de 23 favelas – todas elas supostamente nas mãos do “Comando Vermelho”, a facção criminosa que organiza as ações.

A propósito, e com as últimas informações sobre as atividades do crime organizado no Rio, acompanhe a reportagem divulgada pelo site “Último Segundo”, com informações das agências de notícias. A seguir:

”Rio: ataques diminuem, mas polícia continua em alerta
Apesar de terem abrandado na noite de quinta-feira e na madrugada desta sexta-feira, os ataques de criminosos a ônibus e veículos e às forças policiais tiveram continuidade na cidade do Rio de Janeiro, nos subúrbios e em Niterói. Com o objetivo de evitar novos tumultos, além de prender traficantes e apreender drogas, policiais militares cercaram a base de 23 favelas no Rio.

Todo o efetivo policial foi colocado em sobreaviso e o patrulhamento das ruas aumentado, inclusive com a participação de policiais civis. Os ataques, que acontecem desde o final da noite de quarta-feira (27), já deixaram 18 mortos e 23 feridos.

Um policial foi assassinado na noite de quinta-feira, mas a Polícia Militar não relaciona esse crime com os supostos ataques do crime organizado. Segundo as primeiras informações, o cabo PM Alexandre Conceição dos Reis, lotado no batalhão do Méier, estava de folga e teve seu veículo cercado por assaltantes, na esquina das ruas Dois de Fevereiro e Ana Leonídia, em Engenho de Dentro. Ele teria reagido ao assalto e foi baleado no tiroteio. Morreu ao ser socorrido ao Hospital Salgado Filho.

Se a morte do PM foi considerada um crime isolado, o ataque a um posto policial do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais, na Linha Vermelha, próximo da entrada da Ilha do Governador, foi provavelmente uma ação de facção criminosa. Suspeitos ocupando um Honda Civic e um Monza, dispararam contra a base e fugiram em direção à favela Vila dos Pinheiros. Nenhum policial foi atingido. Logo depois, aconteceu um novo ataque a base da PM, na Linha Amarela, pouco antes do acesso à Av. Brasil, sem que os criminosos atingissem os PMs de plantão no local.

Em Niterói, no bairro do Cantagalo, um ônibus da Viação Pendotiba foi incendiado, próximo ao Largo da Batalha. Os passageiros conseguiram descer a tempo e ninguém foi ferido. Por conta dessa onda de ataques, as 48 empresas de ônibus do Rio retiraram seus coletivos de circulação durante a noite e madrugada.

A polícia foi alertada de que um caminhão baú azul, do tipo utilizado para mudanças, estaria levando suspeitos da Vila Cruzeiro, em Olaria, pela Av. Brasil para realizar ataques na região central da cidade. Havia informações também de que o caminhão era escoltado por um EcoSport e um Corola. Um outro comboio de criminosos teria partido do Morro da…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do “Último Segundo” na internet, no endereço http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2006/12/29/rio_ataques_diminuem_mas_pol237cia_continua_em_alerta_249044.html.

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