COVID-19. Médico aponta falhas no Distanciamento Controlado e diz que SM recebeu 12 pacientes de fora
Por Tiago Nunes e Fabrício Minussi / Rádio Imembuí
O médico Epidemiologista, e infectologista, do HUSM/UFSM, e Unimed Santa Maria, Fábio Lopes apontou falhas no modelo de distanciamento controlado, no que se refere a macrorregião de Santa Maria.
Segundo ele, na última semana, a cidade recebeu mais de 12 pacientes dos seguintes municípios: Santana do Livramento, Cachoeira do Sul, Caçapava do sul, Capão da Canoa, Horizontina, Santo Antônio das missões, Novo Hamburgo (mais de um paciente), Cachoeirinha, entre outros.
No total para base do cálculo foram 38 internações nos últimos 7 dias, entre 09/07-16/07. O motivo da vinda de pacientes de fora é que a taxa de leitos de Santa Maria estava baixa, com leitos sobrando. Assim, o estado trazendo pacientes de fora foi o responsável pelo aumento de leitos na região. Com as novas internações, a taxa não reflete a ocupação de pacientes infectados em Santa Maria. Segundo ele, a UTI do Hospital Universitário durante a noite de 13/07/20 não tinha um paciente sequer internado.
“O nosso Hospital Regional, foi abarrotado de internações de pacientes de outras macrorregiões, para que pudéssemos ajudar o estado. O nosso Hospital de Caridade (privado) também teve metade da internações de pacientes de outras localidades que não pertencem a nossa macrorregião”, relatou.
Diante deste cenário, na última terça-feira os profissionais da área manifestaram preocupação, pois com esse aumento a bandeira de Santa Maria mudaria para a cor vermelha, com restrições mais severas. O infectologista apontou que Santa Maria tem curva descendente de casos na comunidade desde 15/06/2020.
“A comunidade empenha-se e segue as orientações. Agora recebemos uma bandeira totalmente descabida para a situação epidemiológica local. Esperamos que os recursos encaminhados pela nosso gestão, e prefeitura tenham efeito e sejam adequadamente interpretados, pois caso contrário começamos a duvidar da idoneidade deste modelo” declarou Fábio Lopes.
Durante entrevista exclusiva à Rádio Imembuí, na última quinta-feira, o governo do estado havia informado ao prefeito Jorge Pozzobom que não levaria em consideração os pacientes de fora na taxa de ocupação de leitos de UTI. Mas isso acabou não se confirmando.
Ambulancioterapia é do SUS, já existia antes.
Questão toda é que se faltam leitos numa região o que acontece? Leva-se para outra. Menos leitos disponíveis na região receptora, o que altera índice. Sistema tem falhas, já foi dito há tempos. É o que existe e perfeito nenhum seria. Quando foram feitos ‘aperfeiçoamentos’ a logica foi fechar mais.
Cereja do bolo foi o aumento absurdo dos tributos de Dudu, o publicano.
Nunca se sabe de que Lauduz este senhor estará.
Ni começo da plaraforms era pra ficar em casa, depois o áudio que circulou,daí a Jane Costa ( excelente profissional, já que tem torcida), explicou melhor e implodiu o Lauduz, agora é outra coisa… Médico tem.ir cuidar de paciente. Bandeirinhas estao erradas. Assim como recebemos pacientes já enviamos, lembrem da Kiss. Somos um estado e nossos leituzz são públicos, com verba federal e estadual. Empatia com nossos irmãos e se os leituzz estão ocupados, não temos vagas, não interessa por quem, se são marcianos ou de Caibaté, se os pacientes precisaesm da vaga, vamos internar, alguém aceitou. Ainda bem, empatia. Sem preconceito quanto a origem.
Este cara é um excelente medico , coerente e eu acredito nele, isso tudo é jogo do leite e do Po Sou Bom, para que ele saia como salvador da patria….Pura politicagem barata.