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VIDA DIFÍCIL. DEM se prepara para encolher, após pleito. E Arruda deu boa ajuda

A visita deste ao xilindró complicou ainda mais a situação do DEM

É verdade que os líderes nacionais ainda imaginam ser possível, pelo menos, manter-se como a quarta principal bancada na Câmara dos Deputados. É. Talvez seja. Mas é improvável, apesar das manifestações públicas em contrário. O fato é que o DEM (e essa é uma opiniãozinha claudemiriana,que ninguém se preocupe) acabou se isolando no conservadorismo, para não dizer no histrionismo direitista, e agora vai pagar a conta.

No Senado, inclusive, o encolhimento já é dado como certo pelos próprios dirigentes, quase conformados com o raquitismo provável da bancada demo na “câmara alta”. É verdade que a situação já estava complicada, especialmente por conta das dificuldades enfrentadas no Nordeste, histórico reduto que agora se acaba. Mas o mensalão do DEM no Distrito Federal, culminando com ida para o xilindró de um dos grandes nomes nacionais da sigla, João Roberto Arruda, ajudou bastante nesse inevitável declínio que se aproxima.

Não chega a ser, exatamente, um ocaso. Mas, até pelas palavras dos comandantes (que tentam demonstrar otimismo, mas se confrontam com a realidade) já é possível presumir o que virá por aí. Ah, o assunto é tema de reportagem de Adriano Ceolin, publicada no portal IG. A foto (de arquivo) é de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. Confira:

DEM faz cálculos e vê diminuição de tamanho na eleição

…Em crise e com receio de diminuir de tamanho no Congresso, o DEM disputa este ano sua primeira eleição nacional depois que deixou de ser PFL. O partido, que enfrentou um escândalo no governo do Distrito Federal, deverá estar presente como cabeça de chapa em apenas quatro Estados: Bahia, Santa Catarina, Sergipe e Rio Grande do Norte, único em que é favorito até agora.

Nas últimas semanas, lideranças do DEM estabeleceram metas para a eleição. O principal objetivo é aumentar o número da bancada na Câmara dos Deputados. Mesmo assim, a previsão mais otimista é conquistar mais quatro cadeiras. Atualmente com 56 deputados, o DEM é apenas a quarta maior bancada da Câmara – fica atrás de PMDB, PT e PSDB.

“Mas nós elegemos 65 deputados em 2006. O problema é que muita gente deixou o partido durante o mandato”, ressalta o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). O DEM foi desidratado principalmente por causa do assédio governista. “Mas vamos conquistar na próxima eleição entre 50 e 60 deputados”, afirma Maia.

No Senado, a previsão é pessimista. Com 14 senadores, metade da bancada do DEM tentará renovar o mandato. Todos disputarão eleições competitivas. A começar pelo líder José Agripino (DEM). Ele fará dobradinha com o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN). O problema é que vão enfrentar a ex-governadora Wilma Faria (PSB)…”

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