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Renda. Mais pobres podem festejar aumento, revela pesquisa do IBGE. Já a classe média…

É mais ou menos por aí que, talvez, se explique por exemplo porque o presidente Lula, em sua campanha pela reeleição, consegue extraordinários índices de popularidade junto à população de baixa renda: ela tem uma vida melhor, no governo atual.

Ainda que, objetivamente, exista uma perda, se considerado um período mais longo, de uma década por exemplo, em tempos mais recente comprova-se um aumento da renda dos que ganham menos. É esta uma das conclusões de trabalho divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE.

De acordo com a fundação – que, diga-se, é governamental – ao anunciar resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), em 2005, comparando com 2004, o rendimento médio mensal do trabalhador aumentou. Pouco, talvez. Mas foi a primeira vez que o fato se deu desde 1996.

Quem ganha pouco, pode comemorar, afinal de contas. Já a classe média, especialmente a que depende de salários vindos do poder público, esta não tem por que ficar satisfeita. E acaba despejando votos em candidatos oposicionistas. É uma tese, só uma tese. Mas tem respaldo em não poucos analistas da cena nacional.

A propósito dos dados divulgados pela PNAD, leia reportagem publicada pelo jornal A Razão, em sua edição deste final de semana:

”Média de salários
é de R$ 948,00

Rendimento médio mensal do trabalhador cresceu 4,6% no ano passado, revela IBGE

O rendimento médio mensal do trabalhador cresceu 4,6% em 2005 na comparação com 2004, ficando em R$ 805,00. Foi a primeira alta desde 1996, quando a média mensal dos salários foi de R$ 948,00. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O estudo envolveu cerca 2 mil técnicos do IBGE, que visitaram 142.471 mil domicílios em todo o país e entrevistaram 408.148 pessoas.

Mesmo com a alta, o rendimento do trabalhador continua com grande defasagem em relação aos últimos nove anos. A diferença chega a 15%, como mostra a Pnad 2005, divulgada na sexta-feira pelo IBGE. O estudo revela que de 2004 para 2005 as mulheres tiveram os maiores ganhos salariais. O crescimento foi de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%. Todas as categorias de empregados tiveram melhoras salariais. Para os trabalhadores com carteira assinada o rendimento cresceu 3,6%, enquanto o dos trabalhadores não registrados aumentou 6,6%.

Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres.

Já o número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde as primeiras horas deste sábado.

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