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COVID. Casas de Estudante da UFSM tem 5 casos já confirmados e 6 suspeitos. Regras ficam mais duras

Retornos de moradores às Casas do Estudante da UFSM estão temporariamente proibidos, por determinação da Universidade

Por BRUNA HOMRICH (com foto de Arquivo/Sedufsm), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Nas últimas semanas a Casa do Estudante da UFSM em Santa Maria registrou os cinco primeiros casos de Covid-19. O primeiro caso, confirmado na semana retrasada, na CEU I, já está liberado para sair do isolamento. Na última terça, 15, mais dois estudantes da CEU II testaram positivo e, na quinta, houve a confirmação de três novos casos, também na CEU II, que eram colegas de apartamento. Além disso, há seis moradores sob suspeita aguardando o resultado dos exames. As informações são do pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig. Ele também informou que todas as pessoas que tiveram contato com os casos confirmados foram testadas.

Frente ao aparecimento dos primeiros casos, a reitoria da instituição estabeleceu uma série de normas mais rígidas para evitar um maior número de contágios, a exemplo da proibição do retorno de estudantes para a moradia e da vedação de visitas e pernoites nos prédios da CEU.

Segundo Emanuelle Somavila, coordenadora da CEU I, o primeiro morador infectado já estava em isolamento uma semana antes da confirmação do diagnóstico. “Após isso foi isolado o andar e todos os moradores do andar testados, foi colocado também um guarda da vigilância sanitária na entrada do prédio e no respectivo andar. Tivemos alguns problemas com as mudanças feitas no protocolo, alguns estudantes que estavam em Santa Maria foram barrados na entrada em um dia de chuva, e só após muito diálogo conseguiram entrar no prédio”, comenta a estudante.

Ela ainda ressalva que “a partir de agora só serão aceitos retornos de outros municípios em casos excepcionais analisados pela PRAE, os alunos que voltarem sem a autorização vão ser barrados na entrada e poderão sofrer um processo administrativo por descumprimento da normativa 04”. Contudo, essa nova normativa gerou um pouco de tensionamento entre os moradores e a reitoria, pois não estariam sendo considerados os casos em que os estudantes, por falta de condições em suas cidades de origem, necessitam voltar inclusive para ocupar a internet como forma de desenvolver suas atividades no REDE.

Segundo Hillig, todas as novas medidas foram adotadas tendo por base recomendações do setor de vigilância epidemiológica e da comissão de biossegurança da UFSM. Para realizar o monitoramento dos moradores, há uma equipe de saúde integrada por dois médicos e um enfermeiro, que fazem a coleta dos exames em casos suspeitos ou nas situações em que houve contato com pessoas positivadas para a doença.

“A proibição do retorno à CEU daqueles estudantes que viajaram a seus domicílios de origem é necessária para garantir a segurança sanitária e a saúde de uma coletividade. Estamos recebendo solicitações de retorno. A gente discute e analisa esses casos e, em grandes excepcionalidades, podemos até permitir o retorno. Mas, de forma geral, o retorno está proibido. São casos muito extraordinários, vinculados principalmente à vulnerabilidade socioeconômica, que a gente permite”, esclarece o pró-reitor.

Quanto à questão de alguns estudantes não conseguirem acessar a internet em seus domicílios de origem, Hillig diz entender a dificuldade e frisou que aqueles que não puderem realizar as atividades do REDE terão direito a um calendário suplementar de recuperação das aulas quando a instituição retornar à presencialidade…”

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