EducaçãoPrefeituraSaúdeTrabalho

VOLTA ÀS AULAS. Proposta de Leite é ‘irresponsável’, avalia sindicato docente. Prefeitura ainda sem posição

Escolas municipais de Santa Maria não têm aulas presenciais desde março. Retorno, agora, depende da posição da Prefeitura Municipal

Na manhã passada, o governador Eduardo Leite anunciou sua proposta para o retorno presencial às aulas. Como você leu AQUI, a volta é escalonada, sendo que a educação infantil é a primeira, já na próxima semana. Para que entre em vigor nas cidades, porém, será necessária a concordância das Prefeituras. As associações de municípios gaúchos, reunidos em torno da Famurs, demonstram contrariedade. Já em Santa Maria, até o fechamento desse espaço, isso ainda não havia uma manifestação oficial do governo.

Os docentes da rede municipal da cidade, porém, já têm uma posição, que foi exposta por sua entidade de representação, o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm), que divulgou uma nota no final da tarde. Esta, que você lê a seguir, na íntegra.

O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria entende como sendo irresponsável a proposta do governador Eduardo Leite de retorno às aulas presenciais em setembro. Iniciar as aulas pela educação infantil deixa claro a tendência de ceder à pressão do setor privado da educação, especialmente das escolas desta etapa.

Crianças nesta idade têm dificuldade de seguir protocolos de higiene e segurança como distanciamento ou máscaras. E com as outras etapas, mesmo seguindo todos os protocolos, os riscos de contágio seriam apenas diminuídos.

As famílias das crianças que frequentam as escolas públicas, e que vão mandar seus filhos para a escola, são as das camadas mais vulneráveis. Famílias que precisam sair para trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos. São os que têm menos acesso às condições básicas de higiene e saúde.

Aqui em Santa Maria, um frigorífico com grande número de funcionários está parcialmente fechado por que quase 50 funcionários de um total de 1.200 testaram positivo para Covid-19. Imaginemos essa situação replicada em um universo com 20 mil alunos e 1.600 professores da ativa, para ficar apenas na rede municipal. Temos ainda a rede estadual, a privada e as instituições de ensino superior. Onde iríamos parar?

Ainda não é o momento de retornar ao ensino presencial.”

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. Não muito inteligente. Primeiro(a) estudante que contrair Sindrome de Kawasaki (se acontecer) vai transformar o noticiário num circo e vai direto para a conta do incompetente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo