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UFSM. Docentes se reúnem sexta. Principal item da pauta: uma possível greve por tempo indeterminado

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Assembleia de 1º de novembro apontou necessidade de discutir greve

A diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), seguindo orientação da assembleia ocorrida na quarta, 1º de novembro, está convocando nova plenária para a próxima sexta, 10 de novembro. A assembleia inicia em primeira chamada às 13h30min, e ocorrerá no Auditório Suze Scalcon da Sedufsm (rua André Marques, 665). A reunião foi chamada para a sede em virtude de que a UFSM estará paralisada na sexta-feira e, também, porque, logo após a assembleia, a categoria se une ao ato público que ocorre ao final da tarde, na praça Saldanha Marinho. O principal ponto de pauta é a deliberação sobre indicativo de greve por tempo indeterminado por parte das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Na pauta da plenária de sexta-feira também estará a discussão e deliberação sobre uma moção de repúdio sobre a iniciativa, em fase de encaminhamento na UFSM, via reitoria, de implementar os cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) pagos na instituição.

Conforme o presidente da Sedufsm, professor Júlio Quevedo, o debate sobre uma greve no âmbito do ensino superior público se robustece no momento em que, além do fato de as Instituições Federais de Ensino Superior estarem sofrendo com a redução drástica de recursos, novas medidas governamentais são colocadas em prática, levando à redução de direitos dos servidores federais. É o caso da MP 805/17, editada em 30 de outubro. Além de suspender o reajuste das tabelas remuneratórias previstas para 2018, aumenta a alíquota de contribuição previdenciária para quem ganha acima do teto da previdência (cerca de 5.500 reais), de 11% para 14%, iniciativa já considerada inconstitucional pela assessoria jurídica da Sedufsm e do ANDES-SN.

Além do mais, destaca Quevedo, o governo Temer insiste em impor uma reforma da previdência altamente prejudicial ao conjunto dos trabalhadores, tanto os do setor público como os do setor privado. O dirigente lembra ainda que entrará em vigor a reforma trabalhista, aprovada como um grande golpe aos direitos de toda a população, outro motivo importante para protestar.

Acompanhe os detalhes da assembleia de sexta, 10 de novembro:

Assembleia

Dia: Sexta, 10 de novembro

Hora: 1ª chamada (13h30); 2ª chamada (14h)

Local: Auditório Suze Scalcon (Sedufsm), à rua André Marques, 665

Pauta

Informes;

Análise de conjuntura;

Moção de repúdio aos cursos de especialização pagos;

Indicativo de greve das Instituições Federais de Ensino (IFES) por tempo indeterminado.

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2 Comentários

  1. MP vai acabar no judiciário. Greve? Por mim tudo bem.
    Especialização paga é outra história. Vermelhinhos acham que é início de privatização. Professores qualificados das IFES preferem mestrado e doutorado porque lá na frente aparece bolsa de orientação e “entra mais algum no bolso”. Questão é que existiam os cursos antigamente e os professores davam um jeito de receber alguma coisa (fundações, convênios, etc.). Quando proibiram a cobrança muitas especializações nas federais fecharam (não sei se é o caso da UFSM) porque “nem relógio trabalha de graça”. Para onde foi a demanda? Para as particulares que inclusive conseguiram cobrar mais caro. Professores perderam contato com o mercado e “descolaram”, pode-se dizer, um pouco da realidade aqui fora.

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