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Que remédio?! Lula já decidiu que Dilma é sua candidata. PT se conforma e os outros observam

Quando um líder é maior que o partido, pouco remédio há, fora da concordância. Se esboça algum tipo de reação, faz-se uma ou outra ação de guerrilha política mas, se não der resultado, conforma-se com a situação e busca-se outras alternativas.

 

É mais ou menos assim, no PT de hoje, em nível nacional. Lula é maior que a sigla. E decidirá quem vai concorrer à Presidência da República, quem terá sua benção e, o que é principal, sua presença direta na campanha. Então, com Dilma Rousseff (na foto, com o “chefe”) é mesmo a ungida, do ponto de vista do petismo, os outros potenciais candidatos à vaga de candidato terão que buscar alternativas e pensar no futuro. Exemplos: Tarso Genro que pense em disputar o Palácio Piratini, Jacques Vagner a reeleição na Bahia, Patrus Ananias o governo de Minas, Marta Suplicy o exílio. E ponto.

 

Ah, e as demais siglas aliadas? Elas fica de olho para entrar no barco. Ou dele sair, se o incômodo (ou a dificuldade de obter mais poder) for grande demais. A propósito, confira interessante reportagem publicada neste final de semana n’O Estado de São Paulo. A foto é de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil. A seguir: 

 

“Dilma reduz resistências no PT e entre aliados

 

Alvo de fogo amigo até há pouco tempo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é preparada há cerca de um ano, dentro do Palácio do Planalto, para ser candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010: ela já ganhou ghost-writer para escrever seus discursos, faz treinamento de mídia para entrevistas e tem a consultoria do marqueteiro João Santana. Embora Lula tenha dito, em Roma, que ainda não conversou com a ministra sobre o plano de torná-la sua herdeira, não é de hoje que ele dá conselhos à “afilhada” sobre como se aproximar dos aliados e até mesmo da oposição.

Mais sorridente e política, Dilma fez tratamento facial, mudou a cor do cabelo, mas conseguiu diminuir as resistências à sua candidatura nas fileiras do PT por motivo mais pragmático: o partido não tem concorrente natural para assumir o legado de Lula, que, desde 1989, foi o único candidato petista às eleições presidenciais.

Para piorar a situação, o PT também não projetou nenhuma liderança, nas disputas municipais do mês passado, capaz de desafiar o desejo do presidente. Marta Suplicy foi derrotada em São Paulo e o governador da Bahia, Jacques Wagner, não emplacou o prefeito de Salvador…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Dilma reduz resistências no PT e entre aliados”, de Vera Rosa, n’O Estado de São Paulo.

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