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EXTRA. Relatório de Pimenta informa quem recebeu recebeu recursos de emenda. E quanto

O deputado federal Paulo Pimenta produziu, através de seu Escritório Político em Santa Maria, um relatório detalhado do destino dos recursos de emenda parlamentar de autoria dele, para o projeto A Cultura – Inclusão Social. Esta (nem sempre) humilde página de internet teve acesso ao documento, que mereceu nota publicada perto das 5 da tarde desta segunda-feira (releia aqui ).

 

Relembrando: o Diário de Santa Maria publicou reportagem assinada pela editora de Política, Iara Lemos, no dia 8 de dezembro, com o título “Corrupção – Uma emenda e muitas dúvidas”. Nela (releia aqui ) noticia-se a existência de verba destinada à UFSM, para a realização do projeto de extensão. A instituição assinou convênio com a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia, que é a repassadora dos recursos para a execução das atividades que teriam como beneficiários, por exemplo, a academia Royale Escola de Dança e Integração Social e o Lar Acalanto e um projeto assistencial, o “Lua Nova”. Dirigentes das duas organizações, ouvidos pela reportagem do DSM disseram desconhecer o recebimento de recursos.

 

Foi, como não poderia deixar de ser, um grande forrobodó – animado pelo fato, também, de Paulo Pimenta (embora não tenha sido acusado de nada) ser notoriamente candidato a prefeito. E ter surgido, no meio do enrosco, os nomes da vereadora licenciada Misiara Oliveira, e o marido dela, Marcelo Brettas, ambos ligados politicamente ao deputado. Brettas seria integrante da ONG Olympe, intermediária dos recursos que “não teriam chegado”.

 

Pois bem. Pimenta esteve na UFSM, conversou com Clóvis Lima, que disse estar disposto a abrir uma sindicância para investigar o caso. Também foi ao Procurador da República Haroldo Hoppe, que já estaria também buscando informações. E constituiu o advogado Ricardo Jobim, presidente da OAB-SM, para acompanhar o caso, dizendo ter o maior interesse em saber o destino dos recursos que ele obtivera para o projeto, através da Universidade – mais detalhes aqui .

 

Feita essa rememoração, voltemos ao relatório. Não faço juízo de valor. Isso é para o Judiciário. Mas tenho em meu poder, e sei de pelo menos mais uma jornalista de Porto Alegre que teve acesso a ele, o documento. Nele, com o acompanhamento de cópias de recibo de pagamento de monitores, oficineiros e material de consumo, além de divulgação do projeto Oficina Lua Nova. Pela documentação, as oficinas teriam acontecido, ao contrário do que declarou ao DSM o presidente do Lar Acalanto. Os valores para o projeto alcançam mais de R$ 10 mil….

 

(DESCULPA O SUSPENSE.. MAS AINDA ESTOU TERMINANDO DE REDIGIR.. A NOTA, NA ÍNTEGRA, SERÁ PUBLICADA PERTO DAS 7 E MEIA DA MANHÃ DESTA TERÇA. AGUARDE)

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