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Novo jeito de… Medidas serão duras, avisa Yeda Crusius, que não está pensando em recuar

Amanhã, ou no máximo quarta-feira, chegam à Assembléia Legislativa os projetos de lei que orientarão as medidas duras já antecipadas, ainda que extraoficialmente, pela assessoria da futura governadora, Yeda Crusius. A pedido dela, que ainda não assumiu, as propostas serão enviadas pelo ainda governador Germano Rigotto.

Há muita oposição às idéias do grupo de transição, e que são mais que apoiadas, defendidas por Yeda. Inclusive, a maioria delas, contrariando o discurso de campanha. Neste, propunha-se “um novo jeito de governar”, com a garantia de que não haveria aumento de impostos.

Haverá mais que isso, antecipa o jornalista (que apoiou e continua apoiando a tucana) Políbio Braga, em sua página na internet. Ele conversou com a governadora na antevéspera do Natal e, aqui, oferece, além de informações, a sua própria impressão. E opinião. Acompanhe:

”Yeda avisa que será dura, não recuará e ninguém irá chantageá-la

Mesmo às vésperas do Natal, a governadora eleita Yeda Crusius não descansa um só minuto, porque precisa arredondar pelo menos duas equações complicadas e inéditas, que são 1) a formação do seu governo, tumultuada por renúncias inesperadas de pelo menos dois secretários que já tinham sido indicados e tinham aceitado os encargos. 2) a formatação final dos projetos que encaminhará na terça ou quarta-feira para a Assembléia, propondo ajustes tributários, fiscais e financeiros para zerar o monumental déficit de R$ 2,3 bilhões (sem considerar os R$ 1,3 bilhão de dívidas de curtíssimo prazo que Rigotto está deixando) em apenas dois anos.

. “Dá para zerar o déficit em dois anos, com certeza, como prometi”, disse Yeda Crusius neste sábado à tarde, ao falar para o editor desta página. Ela sabe que isto significa ferir muitos e poderosos interesses, mas acha que é sua missão e para isto foi eleita.

. Se não fizer o que tiver que ser feito imediatamente, faltará dinheiro para pagar 4 das 13 folhas de pessoal, o que quer dizer que pagará a conta o conjunto da população gaúcha.

. O pior nem é isto. O que há de mais grave é que continuará faltando dinheiro para investir (este ano, o governo investiu miseráveis R$ 90 milhões de recursos da receita corrente líquida, 1% dela, quando o necessário são 10%) e com isto ajudar a economia a crescer (mais riqueza e mais empregos), melhorar os serviços públicos, qualificar e melhorar a renda dos servidores. Uma base sobre a qual poderá mudar o RS.

. Esta página registra mensagens iradas contra Yeda, atacando o que ela chama de “novo jeito de governar”, mas a verdade é que seu programa de governo é efetivamente novo, a começar pela proposta e decisão de zerar o déficit estrutural. Ela nem entende a surpresa e a desconfiança que movem inúmeras lideranças políticas e até boa parte da mídia, porque o que propõe está registrado em letra de forma em todos os diagnósticos sobre a situação anormal do setor público do RS. O Pacto pelo Rio Grande fez o diagnóstico e propôs remédios muito duros.

. Yeda sabe que precisa construir um ambiente de confiança em torno do seu novo jeito de governar. “Estou trabalhando com um programa de governo do PSDB, precisei agregar apoios dos grandes Partidos acostumados a mandar e por isto busco harmonizar a participação de todos”, foi o que disse a governadora tucana, ao reconhecer que esta é a primeira vez que um Partido pequeno assume o comando do RS. O PSDB até está acostumado a administrar pequenos espaços públicos, mas os grandes Partidos do RS nunca souberam o que é isto. Até pelo contrário.

. Em boa parte, as queixas das lideranças políticas aliadas e de boa parte da mídia estão relacionadas com o conteúdo do que vai sendo decidido e do timing com que as informações ocorrem. “Nada será feito sob pressão e as informações não fluirão velozmente, mas…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Políbio Braga na internet, no endereço http://www.polibiobraga.com.br/?PAG=ultimas_noticias_detalhe.asp?ID=28937.

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