Coluna Observatório. Uma noiva sem noivo. Ou vice-versa
Paulo Pimenta era o
noivo. Chegar ao altar
virou algo improvável
Há seis meses, se alguém perguntasse a um dirigente partidário, o que ele pensava a respeito do PDT, é bastante provável que dissesse: se puder ser meu parceiro, seria muito bom. Os petistas e seus aliados eram felizardos: contavam com o apoio dos pedetistas e tudo indicava seria deles o segundo nome da chapa a ser liderada por Paulo Pimenta. E isso era respeitado por oposicionistas de todos os matizes, que buscavam parceiros do mesmo porte, para contrabalançar.
E agora, como está a situação? Pode parecer cruel, e provavelmente seja, mas depois de todo o forrobodó interno no pedetismo, que levou a uma divisão de difícil mensuração, mas certamente grandiosa, o PT e Pimenta ainda querem ter o PDT ao lado. É muito improvável, porém, que a vaga de vice ainda esteja reservada.
Isso é ruim para o PDT? É. E o pior, outras siglas, governistas ou não, também querem ter o apoio do pedetismo, parcial ou não. Mas a inclusão na chapa majoritária não está em jogo. Resumindo: o PDT era a noiva (ou o noivo) que todos queriam. Casamento de papel passado, porém, nem pensar. Hoje, pelo menos.
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