TRABALHO. Em 30 anos, o país viu se reduzir em 100 mil o número de servidores públicos federais
Eram 710 mil; hoje são 610 mil. No mesmo período, população cresceu 30%
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Do site da Seção Sindical dos Docentes da UFSM
Nas últimas três décadas, o número de funcionários públicos no Brasil foi reduzido em 100 mil servidores. Na outra ponta, a população brasileira cresceu 30%. Em números redondos, a quantidade de funcionários públicos caiu de 710 mil para 610 mil. Ao mesmo tempo, a sociedade aumentou de 164 milhões para 211 milhões de pessoas. Proporcionalmente, isso significa que, 30 anos atrás, cada servidor atendia a 230 brasileiros. Atualmente, cada trabalhador é responsável por 345 pessoas: um aumento de 50% nesta proporção.
Os dados PUBLICADOS no portal ‘Congresso em Foco’ foram levantados em um trabalho conjunto realizado por: Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef); Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae); Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese); e Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
O levantamento foi realizado como forma de contestar números divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre os custos com o funcionalismo público. De acordo com as entidades sindicais, a CNI — ao usar informações equivocadas para dizer que o Brasil é o sétimo país entre os 70 que mais gastam com servidores — tentou criar uma falsa narrativa para fortalecer a proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro, em tramitação no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda à Constituição 32/2020.
Dieese: média salarial errada
O estudo elaborado pelo Dieese para contestar a divulgação feita pela CNI, aponta que a média salarial divulgada pela confederação está errada e que, tirando exceções que se concentram principalmente em carreiras como a de magistrados e parlamentares, 93% do funcionalismo brasileiro está no Executivo e têm média salarial de R$ 4,2 mil.
Conforme o Dieese, a estatística citada no estudo da CNI – da base de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) – se limita a servidores públicos em atividade, não incluindo aposentados. O departamento acrescenta ainda que, além desse erro “grosseiro”, a CNI “desconsidera que os dados do FMI não são bem padronizados, distorcendo a comparação entre países…”
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